Menu
em

Falta de chuva atrasa plantio de soja na região

Arquivo DC

 

A estimativa da Seab é de que cerca de 70% da soja foi plantada até agora

A falta de chuva nos Campos Gerais tem prejudicado o plantio de soja na região. Por conta desta escassez e a consequente falta de umidade, o trabalho nas lavouras é interrompido e, muitas vezes, é preciso fazer o replantio das sementes. As informações são do Departamento de Economia Rural (Deral), do núcleo regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) em Ponta Grossa, que estima que – até agora – cerca de 70% da soja foi plantada.

De acordo com o engenheiro agrônomo responsável pela Seab em Ponta Grossa, José Roberto Tosato, a previsão inicial era de que o término do plantio fosse ao final de novembro, mas, com a escassez de chuva, é provável que o trabalho seja finalizado somente na primeira quinzena de dezembro.

“Como está faltando chuva o pessoal pára de plantar. Esquenta demais, o solo seca e ocorre um cozimento da semente”, afirma Tozatto. De acordo com ele, já houve replantio em toda a região, pois algumas sementes não germinaram ou germinaram com falhas. “O desenvolvimento da vegetação está muito lento”, conta.

Tosato conta que a escassez de chuva tem sido o único problema enfrentado pelos agricultores da região atualmente. De acordo com ele, no ano passado, houve incidência de ferrugem asiática nas plantações, mas a doença foi devidamente controlada. No entanto, o que mais atacou as lavouras foi a lagarta Helicoverpa Armígera. “Foi realizado o controle através do manejo biológico. A maioria dos agricultores passou veneno cerca de duas, três vezes para conter a doença”.

O engenheiro agrônomo garante que, na região, existem meios suficientes para combater estes problemas. “Para enfrentar a lagarta temos diversos inseticidas disponíveis e para as doenças, fungicidas. A ferrugem se manifesta mais no mês de janeiro, quando há mais umidade. Quanto mais seco, maior incidência de insetos e quanto mais úmido, mais doenças”.

Perspectivas

De acordo com o Deral, a soja está indo bem este ano. “O pessoal está bastante animado. O preço está subindo. As perspectivas estão ótimas em relação ao mês passado. Cerca de 20 dias atrás o preço era desanimador, mas houve uma reversão no mercado internacional e o preço agora está em R$ 67 a saca”, comemora Tosato.

A região dos Campos Gerais possui uma área de 545 mil hectares de soja. A previsão é de que, este ano, seja feita a colheita de 1,9 milhões de toneladas.

 

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.
Sair da versão mobile