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Fábrica no Paraná distribui R$ 1,7 milhão entre todos os funcionários

Foto: Reprodução/Google Maps

Uma fábrica de médio porte no ramo de tintas e resinas, em Cambé, no interior do Paraná, distribuiu R$ 1,7 milhão entre todos os 192 funcionários. A ação inédita é da empresa familiar Hydronorth, e representa um valor extra dos bônus já entregues durante o ano.

Não é exatamente um oásis financeiro, mas um planejamento de 5 anos, que foi colocado em prática e deu resultados. “Sempre tivemos programas internos para valorização profissional, inclusão, com políticas para as pessoas, compliance, governança. Porque acreditamos que é importante mexer com o propósito de quem está com a gente. Nosso foco foi envolver todos, não somente para fazer bem o trabalho, mas que eles entendessem que também devem fazer parte do resultado”, explica Matheus Góis, CEO da empresa.

Cálculo

Para chegar à fórmula e expandir o bônus da gestão até o chão de fábrica, a empresa partiu de uma base crescente de bônus. Já existia há muitos anos uma meta do EBITDA, que é um dos principais indicadores utilizados na análise de empresa para medir o êxito da operação, é resultado de toda a gestão da organização, como comprar matéria prima, ter boas equipes, produtividade eficiente, vender preço adequado. A partir desse índice é feito o planejamento para o ano subsequente.

“Toda construção do orçamento tem que gerar uma meta de EBITDA, e essa é uma meta que as empresas buscam, ano após ano, sempre crescendo, sempre tentando performar. Foi quando decidimos que este seria também um balizador para compartilhas riqueza, o que é o programa UAU. Então tínhamos uma meta de venda em 2023, superamos, apresentamos um novo desafio com mais bônus, foi também superado, e colocamos então a superação da meta do desafio, onde 50% desse lucro não voltaria para empresa, mas seria dividido entre todos igualmente”, explica Góis.

O resultado desses 50%, foi de R$ 1,7 mi, o que deu, por exemplo, para os 70 trabalhadores da fábrica uma média de R$ 7.300, o equivalente a 2,6 salários de premiação. Colocar o UAU no bolso provocou uma revolução na organização, teve funcionário que comprou pacote de viagem, sapatos e roupas, marcou jantares onde nunca tinha ido, mas também os que pagaram dívidas e guardaram. Foi a oportunidade de tirar sonhos da gaveta.

“Vou comprar à vista, sem precisar de financiamento. Agradar minha mulher com um jogo de quarto novo e ainda vou conseguir guardar a outra parte do dinheiro para ir para praia”, comentou Olivio Santana. Há 8 anos como conferente de produtos, não imaginava que o esforço que a equipe fez para chegar as metas batidas, levaria a um bônus assim. “Achava que era menos, deu muito mais”, comemorou.

Há mais de 20 anos, Maria Conceição Magri é operadora de máquinas, ela passou por vários momentos da organização e quando viu a oportunidade do bônus não teve dúvidas. “Conforme saia as ordens de produção, a gente trabalhar pra dar conta de entregar, um esforço para chegar aos números, entrava mais cedo, trabalhava aos sábados, nem imaginei que ia render tanto”, disse ela.

Para o departamento de recursos humanos, ações como esta transformam o clima organizacional.

*As informações são do portal GMC Online, com Assessoria de Imprensa

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