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Escolas estaduais avançam para nova fase da Olimpíada de Língua Portuguesa

Foto: Arquivo/DC

Cinquenta escolas da rede pública estadual foram selecionadas em quatro diferentes categorias na etapa municipal da Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP), competição que entra em sua fase estadual.

A Comissão Julgadora Estadual vai escolher até 1º de outubro um representante de cada gênero textual para representar o Paraná na etapa semifinal, que precede a etapa nacional. Além delas, outros 45 colégios de redes municipais concorrem na etapa estadual no gênero poema (para o 5º ano).

Além de poema, os gêneros propostos são memórias literárias (6º e 7º anos), crônica (8º e 9º anos), documentário (1ª e 2ª séries do Ensino Médio) e artigo de opinião (3ª série do Médio), tendo como tema “O lugar onde vivo”, para resgatar histórias, estreitar vínculos com a comunidade e aprofundar o conhecimento sobre a realidade local e desenvolvimento da cidadania.

Nesta 7ª edição, o concurso premia os melhores relatos de práticas feitos pelos docentes a partir do trabalho desenvolvido por todos os alunos de forma coletiva. O objetivo é valorizar o papel protagonista do professor e seu trabalho com toda a turma, mostrando reflexões sobre o processo de ensino e aprendizagem vivenciado de maneira colaborativa e acompanhando os desafios, estratégias, discussões, soluções e conquistas dos alunos, por meio de fotos, vídeos e das produções textuais.

As inscrições dos trabalhos ocorreram até 20 de maio, ou seja, a realização desta última edição da OLP tornou-se um grande desafio, com a rápida adaptação para o ensino remoto/híbrido, os impactos no aspecto emocional de estudantes, professores e familiares, reinvenção de suas práticas e a busca por novas maneiras de ensino-aprendizagem da leitura e da escrita.

“A Olimpíada de Língua Portuguesa, a princípio, esbarrava no isolamento que nos impedia de sairmos a campo para captarmos fatos. Juntamente com a turma lancei o desafio de procurarmos estratégias para a resolução. E nasceram várias. A mais adequada e segura era entrevistar os avós e tios por meio do WhatsApp. E assim foi feito. Um clima de entusiasmo foi criado, e o que era uma barreira tornou-se encantamento”, conta a professora Luceli Aparecida da Silva Raimundo, do Colégio Estadual do Campo Alvorada da Infância, do município de Kaloré, participante na categoria de memórias literárias.

A professora Maria Lucimar Canalli, da Escola Municipal Professora Tereza Stavny da Silva, de Candói, foi outra que superou as dificuldades impostas pela pandemia.

“A 7° Olimpíada da Língua Portuguesa foi diferente, os desafios iniciaram no momento que decidi fazer a inscrição. Em tempos de pandemia, aulas remotas, uma experiência única, fomos aprendendo no decorrer do processo das oficinas e na escrita dos poemas. A maior dificuldade foi desenvolver o trabalho distante dos alunos, mas isso não nos impediu de brincar com as palavras, de nos deixar levar pela magia delas, que surgiram, ganharam vida e transformaram-se em poemas.”

OLIMPÍADA

O concurso é realizado pelo Itaú Social em parceria com o Ministério da Educação, sob a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) e apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da Fundação Roberto Marinho e do Canal Futura.

Na fase estadual, 42 relatos de prática de cada gênero serão selecionados e vão avançar para a semifinal, sendo um de cada estado e mais três por região.

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