Recebemos na última quinta-feira representantes do Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia para conhecer o trabalho da Coordenadoria de Trânsito do DER, visando a troca de experiências para viabilizar um projeto similar ao paranaense naquele Estado, destacou.
A comitiva do Detran-RO conheceu as unidades da escola em Curitiba e Londrina e recebeu informações sobre como funcionam as demais unidades localizadas em Cascavel, Maringá, Francisco Beltrão e Ponta Grossa.
Segundo a coordenadora de educação de trânsito de Rondônia, Gildete Alencar, a troca de experiências e a visualização do material pedagógico são fundamentais para a implantação de uma Mini Cidade do Trânsito, similar à paranaense, em Porto Velho.
A Escola Prática de Curitiba é pioneira no Brasil. Foi fundada em 1975 pelo DER, é direcionada aos alunos das quartas séries do ensino fundamental e já atendeu 1,2 milhão de alunos.
REDUZIR ACIDENTES – O carro chefe das seis escolas, explicou a coordenadora de educação de trânsito do DER, Maria Lúcia Alvis Kutianski, é o curso Aprendendo e Vivendo, que atende aproximadamente 20 mil alunos das redes estadual, municipal e particular só em Curitiba.
O curso ocorre durante o ano letivo, aliando trânsito, segurança e educação, com o propósito de melhorar a convivência de pessoas e veículos, visando reduzir os acidentes, lembrou a coordenadora. As aulas teóricas, lúdicas e práticas têm foco no comportamento das crianças na condição de pedestres, ciclistas e passageiros.
A estrutura física da Escola Prática Educativa de Trânsito de Curitiba tem 5 mil metros quadrados e modelo semelhante está implantado nas demais escolas do interior, com adaptações às particularidades da malha viária de cada região.
A partir deste ano, foram inseridas entre as atividades curriculares ações relacionadas à Década Mundial de Ações de Segurança(2010 2020).
A iniciativa tem o apoio do Governo do Estado e de entidades ligadas ao modal transporte, à educação e à saúde, visando reduzir o número de acidentes de trânsito com vítimas nas ruas e nas estradas paranaenses. A meta é reduzir em, pelo menos, 50%.
VALORIZAÇÃO DA VIDA – É notório que o crescimento das cidades gerou um maior número de veículos circulando e de pessoas transitando, o que aumenta as situações de risco, exigindo atitudes públicas e privadas para diminuir os riscos de acidentes com a operacionalização de ações norteadoras de educação para o trânsito, além de ser um alicerce para a formação de uma nova mentalidade que priorize a valorização da vida, destacou a coordenadora Maria Lúcia Alvis Kutianski. Ela ainda destacou que a troca de experiências entre os órgãos públicos de diferentes estados é uma obrigação de governo para aperfeiçoar o processo educativo.
Também participaram da visita ao Paraná a pedagoga Vitória Régia Mustafá, o coordenador de engenharia do trânsito, Carlos Trajano, e Ândria Povodeniak, da área administrativa.