Em um ano cheio de notícias negativas, com um cenário de incertezas políticas e economia nacional comprometida, a ExpoLondrina 2016 considerada um dos maiores eventos agropecuários da América do Sul sofreu impactos em alguns segmentos. Mas no balanço geral, importantes setores econômicos registraram crescimento, como o de venda de veículos, que comercializou cerca de 525 unidades, 26% mais que em 2015, entre carros de passeio e utilitários; setor de alimentação, incluindo restaurantes e lanchonetes, com crescimento de 10%; Feira de Sabores, com 41%; setor de varejo no Pavilhão Internacional, crescimento de 4,55%; e o setor de selarias, troncos e balanças, com faturamento 8% superior a 2015.
Os resultados foram apresentados na manhã desta quinta-feira, pelo presidente da Sociedade Rural do Paraná, entidade organizadora do evento, Moacir Sgarioni; e pelo diretor comercial, Nivaldo Benvenho. A apresentação também foi acompanhada pelos diretores Wanderley Batista da Silva, Paulo Nolasco, Luiz Fernando Coelho da Cunha Filho e Luly Barbero.
A agenda técnica, com palestras, cursos, seminários, debates e oficinas temáticas, considerado um dos pilares da Exposição ao levar, de forma prática e gratuita, informações a mais de 13 mil produtores rurais e empresários também cresceu consideravelmente. Ano passado foram 14 eventos, contra 30 este ano; além de 54 oficinas temáticas (36 ano passado).
O faturamento da Expolondrina registrou uma queda de 8,5% no volume global comercializado, de R$ 427.389.000,00 em 2015 para R$ 400.210.935.00. O público dos oito dias de shows cresceu 7,74% em relação a Expo2015 e o público geral de visitantes no parque foi de 522.069, 7,2% menor que em 2015, representado principalmente pela perda de 30.000 visitantes no último domingo da exposição, tradicionalmente o de maior público no parque e que coincidiu com a votação do impeachment da presidente da República na Câmara dos Deputados.
Legenda: Moacir e Nivaldo: balanço foi apresentado nesta quinta-feira