em

De olho no Senado, Guto Silva volta para Alep

Chefe da Casa Civil desde o início do governo Ratinho Junior, Guto reassume cargo na Assembleia em janeiro

Foto: Pedro de Oliveira/ Alep

No segundo mandato de deputado estadual, licenciado do cargo desde o início de 2019, quando assumiu a Casa Civil do governo Ratinho Junior, Guto Silva (PSD) deve deixar o cargo no Palácio Iguaçu em meados de janeiro para reassumir sua cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). A informação foi confirmada pelo próprio Guto Silva ao dcmais nesta quarta-feira (22).

Guto Silva destaca ações do governo no Litoral

O objetivo, aponta, é viabilizar sua pré-candidatura ao Senado para as eleições de 2022. “O prazo final para retomar o cadeira na Assembleia é 30 de março, mas vou antecipar em dois meses justamente para que eu possa ter condições e mais tranquilidade para construir esta possibilidade de pré-candidatura ao Senado. Então volto em janeiro, com mais tempo de viabilizar o trabalho com prefeitos e lideranças partidárias”, aponta.
Com a volta de Guto Silva para a Alep, licenciado desde 2019, quem deve perder a cadeira na Assembleia é o deputado Ademir Bier. Segundo Guto, quem deve assumir a chefia da Casa Civil será o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas do Paraná, João Carlos Ortega.

Guto Silva destaca bom relacionamento entre Estado e Municípios 

Um dos grandes aliados do governador Ratinho Junior ao longo dos últimos anos, Guto Silva está no segundo mandato de deputado estadual. Professor universitário, doutorando em Gestão de negócios, é casado e pai de dois filhos. Em sua trajetória política, também já exerceu o cargo de subchefe da Casa Civil do Governo do Paraná de 2012 a 2014. Foi vereador de Pato Branco em 2008, eleito deputado estadual pela primeira vez em 2014 e reeleito em 2018. Com a eleição de Carlos Massa Ratinho Junior ao Governo do Estado, Guto foi nomeado secretário chefe da Casa Civil no início de 2019.

Disputa no Senado


Em 2022, das três vagas que o Paraná conta no Senado, apenas uma estará em disputa, a atualmente ocupada por Alvaro Dias (Podemos). Diante disso, é natural que as movimentações em torno de tentar viabilizar a candidatura inicie cedo. E, no cenário paranaense, há diversos nomes que vêm sendo cogitados como possíveis candidatos à vaga, incluindo alguns nomes da região, como a deputada federal Aline Sleutjes (PSL), vice-líder do governo no Congresso e grande aliada do presidente Jair Bolsonaro na região. O ex-prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PSDB), chegou a anunciar, ainda em 2020, sua pré-candidatura ao Senado Federal. Quanto ao seu irmão, o deputado federal licenciado e atual secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex (PSD), também já se cogitou nos bastidores sobre a possibilidade de disputar uma vaga ao Senado ao invés de tentar o quarto mandato de deputado federal.
Outro nome que surgiu como possível candidato está Sergio Moro. O ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça recém filiado ao Podemos tem sido cogitado como possível pré-candidato à presidência pelo partido; caso isso não se viabilize, no mínimo tentaria uma vaga ao Senado. Tudo depende de como será a evolução de Moro ao longo dos próximos meses no cenário político-eleitoral. Outro nome é o do próprio Alvaro Dias, que hoje é detentor da vaga que estará em disputa no próximo ano. Uma das principais lideranças do Podemos no Senado, nas últimas três eleições com apenas uma vaga, ele foi o mais votado. Em recentes declarações à imprensa, o senador disse que a candidatura à reeleição “é uma hipótese que certamente se viabilizará”.
Outros nomes que também já demonstraram interesse em tentar viabilizar a pré-candidatura para o Senado está o ex-deputado federal Alex Canziani, de saída do PTB. O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB), também já afirmou ter interesse em disputar a vaga, mas condicionou a candidatura à construção de uma base de apoio forte.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.