O Sul tradicionalmente sempre se destacou pela produção de trigo, principalmente pelo clima ameno favorável à cultura. No entanto, as constantes mudanças climáticas e invernos atípicos, atrelado ao aumento do custo de produção e um mercado não muito favorável aos produtores, fez com que a área destinada à cultura se mantivesse constante ao longo dos últimos anos e até mesmo reduzida se comparada com a área da década de 70 até início de 90. O que se observa é o aumento da produtividade da cultura em função dos avanços tecnológicos e em pesquisas. Porém, toda esta melhoria não tem sido suficiente para superar as incertezas climáticas e de mercado e assim fomentar um aumento de área destinada ao cereal no país.
Para o doutor em Agronomia e coordenador técnico de Pesquisa em Entomologia do Instituto Phytus (Rio Grande do Sul), Juliano Farias, em função do efeito El Niño, com muitas chuvas, a incidência de percevejos e lagartas na fase final da safra poderá ser significativa.
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