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Construção Civil inclui cada vez mais o público pet nas demandas das obras

A médica veterinária Jéssica Sperandio tem todo o cuidado com sua melhor amiga felina (foto: Jéssica Sperandio/Arquivo pessoal)

A população brasileira de pets já é a terceira maior do mundo, segundo dados do Instituto Pet Brasil: são 149 milhões de animais nas residências. Com isso, as empresas responsáveis pelas obras têm olhado com carinho para as demandas dos animais de estimação. 

O mesmo instituto apontou que, durante a pandemia, entre os anos de 2020 e 2021, houve crescimento de 6% no número de gatos e de 4% na quantidade de cachorros que passaram a integrar as famílias brasileiras.  

A médica veterinária Jéssica Sperandio tem todo o cuidado com sua melhor amiga felina. Por isso escolheu um apartamento com garden para morar com a Gigi, espaço que é comumente escolhido por moradores com pets na família. “O apartamento para um felino precisa ter estrutura que comporte a necessidade de subir em lugares altos, tendo em vista a natureza arborícola dessa espécie, sem prejudicar a segurança dela e dos moradores”, explica.  

O engenheiro civil, Robert Schneider, explica que o setor de construção civil está cada vez mais sensível a essas demandas. “Os profissionais quando pensam em projetos de edifícios já colocam em mente diferentes tamanhos de garden, a depender da estrutura do condomínio. Sabemos que esses locais não são utilizados somente para crianças brincarem, por exemplo, mas para o bem-estar dos animais”, diz.  

(foto: Jéssica Sperandio/Arquivo pessoal)

Espaços comuns também para pets   

No caso dos espaços externos, ou das áreas comuns de um condomínio, o especialista aponta que as rotinas de passeio e lazer dos pets com seus tutores é um ponto considerado importante para estruturar um empreendimento.

“Os animais de estimação passaram de fato a ser parte da família. Seus horários, espaços de banho de sol, lazer e convivência não podem se restringir aos apartamentos. Por isso os condomínios são pensados com áreas comuns amplas, com muito verde, espaços pets, além de outros locais, como aqueles para a convivência em geral entre os condôminos (espaço zen, por exemplo). Afinal, se eles são parte da família, também podem estar nesses locais”, afirma. 

*Esta matéria integra a série de reportagens Mercado Imobiliário, publicada pelo Diário dos Campos e portal DCmais com foco nas estimativas para o setor da construção civil em 2024.

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