em

Conab pode vender até 1 milhão de t de milho e comprar 70 mil t de arroz

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) já está autorizada a vender até 1 milhão de toneladas de milho em grãos para o atendimento aos criadores, por intermédio de leilões públicos. A resolução do Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos (Ciep), responsável pela autorização, foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (20).

No caso do milho, a medida atende a demanda dos criadores de animais em todo o país, uma vez que os preços do cereal no mercado estão iguais ou superiores ao preço de liberação de estoque, definido pelo governo em R$ 19,95 a saca de 60 kg no estado de Mato Grosso.

A comercialização do produto será feita por meio de leilões públicos realizados pela Conab. A expectativa é que ainda nesta sexta-feira seja publicado um Aviso de Venda pela Companhia de 200 mil toneladas do grão. Poderão participar criadores de aves, suínos, bovinos, ovinos e caprinos cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional do Produtor Rural (Sican) e representados por bolsas de mercadorias. O leilão deverá ocorrer na próxima sexta-feira (27).

Compra de arroz

A resolução também autoriza a aquisição de até 70 mil toneladas de arroz em casca. Para isso serão destinados cerca de R$ 50 milhões para a compra do produto em todo o país. As operações serão realizadas pelas superintendências regionais da Conab, por meio do mecanismo de Aquisições do Governo Federal (AGF), previsto na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).

A medida torna-se necessária uma vez que há uma pressão de oferta, ocasionada pelo início da colheita, mantendo o valor de comercialização do produto abaixo do preço mínimo estabelecido pelo governo. Como resultado dessas operações, esperam-se um enxugamento do mercado e uma mudança das expectativas de queda de preço no setor.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.