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Combater a covid é dever de todos nós e de cada um

Conter a súbita evolução do contágio pelas variantes do vírus SARS-CoV-2, da ocupação de leitos hospitalares à beira do caos e do crescente número de óbitos decorrentes da infecção viral não são responsabilidade apenas das autoridades públicas municipais, estaduais, federais e mundiais.

São, sim, de todos eles e de cada um de nós.

Para comprovar como a transmissão da doença ganhou velocidade basta ver que no dia 31 de dezembro de 2020, o Paraná somava 413.412 casos confirmados. Dois meses depois, o boletim da Secretaria de Estado da Saúde do último dia de fevereiro indicou 642.425 casos.

Em dois meses, foram 229.013 novas ocorrências de covid-19, mais da metade do acumulado nos primeiros dez meses da pandemia. A curva de mortes segue a mesma toada de verticalização. O Paraná fechou 2020 com 7.912 óbitos. No domingo (28) passado, chegou a 11.581.

Da mesma forma como a transmissibilidade foi acentuada, a letalidade também foi: 3.669 óbitos em janeiro e fevereiro representam 46,3% do acumulado de maio a dezembro de 2020. As autoridades sanitárias afirmam que o Brasil e o Paraná chegaram no pior momento da pandemia.

O fenômeno não se restringe ao Paraná. No Brasil, passou de 7,563 milhões para 10,517 milhões de casos e de 192,6 mil óbitos para 254,2 mil. No mundo, os números foram de 81.159.096 casos e 1.791.246 mortes para 113.315.218 confirmações e 2.517.964 óbitos. 

O primeiro passo para conter a transmissão da doença é respeitar as regras básicas. Não bastam decretos, por mais assertivos que sejam, se não houver respeito ao que estabelecem. As regras para desacelerar o contágio são simples, conhecidas e começam por evitar aglomerações.

As normas também passam pelo uso de máscaras de forma adequada e a constante higienização das mãos, seja com água e sabão ou com álcool em gel. Sair de casa apenas quando for inevitável é outra importante decisão. Nem todos concordam com as restrições, que impactam na economia.

A opção pelo endurecimento das medidas se deu por absoluta necessidade, pois não interessa a ninguém com responsabilidade provocar causar prejuízos e impedir que a roda da economia deixe de girar. Uma forte razão foi a alta ocupação dos leitos hospitalares.

A taxa de ocupação das UTIs no Paraná, no último dia de fevereiro, foi de 96%. Segundo o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, aumentou o tempo de  permanência dos pacientes hospitalizados. Outro detalhe informado pelo secretário foi o aumento de jovens hospitalizados.

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