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Cientistas das universidades estaduais são destaque em ranking

Foto: SETI

As universidades estaduais do Paraná possuem 231 cientistas relacionados no AD Scientific Index Ranking 2021, publicação que classifica em lista os 10 mil pesquisadores mais influentes da América Latina. O ranking analisa o desempenho científico e o valor agregado da produção individual dos profissionais, com base nas citações da plataforma Google Scholar.

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) aparece na 18ª colocação com 102 cientistas na lista, seguida pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em 23ª com 82. A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) está em 57ª com 22; a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) em 79ª, com 16; a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) em 134ª, com 8 pesquisadores; e a Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) em 445ª, com um pesquisador citado.

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi a instituição paranaense mais bem colocada no ranking, com 120 pesquisadores. O Brasil é o País com maior número de cientistas da América Latina, com 7.656, e o Paraná se destaca como o terceiro maior sistema de ensino superior, atrás apenas do sistema federal e de São Paulo.

“Essa classificação comprova a qualidade do nosso sistema estadual de ciência, tecnologia e ensino superior. Temos pesquisadores de ponta em diferentes áreas que buscam soluções para as necessidades do Estado e do Brasil”, destaca o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.

Para o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, o raking traduz um quadro muito próximo da realidade. “O principal mérito é o certamente dos nossos pesquisadores que, independente das dificuldades, mantêm resiliência e produzem ciência de alta qualidade. Cabe a nós gestores estaduais de ciência e tecnologia ajudá-los a transbordar este conhecimento para a comunidade na forma de criação de riqueza e bem-estar”, destaca.

RECONHECIMENTO

O professor voluntário no Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (PEA) da UEM, Angelo Antonio Agostinho, é um dos 75 brasileiros no Top 10 mil mundial da AD.

“Para mim, representa um ânimo novo para continuar trabalhando, já que ainda temos muito a fazer, porque na área em que trabalho, a ecologia de áreas alagadas, especificamente sobre peixes, ainda há muito para ser investigado e muitas lacunas para serem preenchidas”, afirmou.

O professor do Centro de Ciências Biológicas da Uenp, Fábio Seiva, que também aparece na lista, falou sobre a valorização institucional para o desenvolvimento científico. “Esse resultado mostra o esforço não só meu, mas também da universidade em manter a ciência viva. Essa importância que a Uenp dá para a pesquisa, com todos os entraves, com todas as dificuldades que a gente tem, é essencial”, disse.

“Conseguirmos destacar a nossa universidade numa lista dessa é muito importante, sobretudo pelo pouco tempo, os 15 anos que temos consolidado como universidade”, acrescentou.

Fábio pesquisa modelos de câncer, diabetes, obesidade e suas alterações bioquímicas e moleculares, buscando o entendimento de possíveis terapias. Atualmente, desenvolve projetos de pesquisa sobre Carcinoma Hepatocelular e Melatonina; Ações de Promoção à Saúde e Prevenção de Doenças Crônicas e Não Transmissíveis entre Universitários; e a Melatonina e seus efeitos em Tumores Hormônio Responsivos.

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