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CCR RodoNorte vai entregar 84% das rodovias duplicadas

Concessionária também reconstruiu todas as faixas, construiu acostamentos nos trechos que faltavam e executou grandes obras em todas as rodovias que atende

Em novembro deste ano, quando finalizam os atuais contratos de concessão das rodovias estaduais e federais no Paraná, os trechos de Ponta Grossa a Jaguariaíva e Curitiba a Apucarana estarão com 84% das suas pistas duplicadas – ou seja, mais de 4 a cada 5 km dos 487 quilômetros administrados pela CCR RodoNorte. Os dados são da concessionária, que aponta que totalizará 207 km de duplicações.

Mas este tipo de obra não é o único executado: desde o fim de 1997, quando ganhou a concessão das rodovias, a empresa também construiu 341 km de novos acostamentos – fazendo, assim, com que todos os trechos concedidos contem com a pista de apoio -, 97 km de terceiras faixas – colocadas em pontos de aclive e curvas, em sua maioria -, 19 km de faixas para pontos de ônibus e 12 passarelas, além de recuperar 82 obras de arte especiais e reconstruir 732 quilômetros de pistas.

“Não temos mais nenhum pavimento original de 1997. Tudo foi reconstruído: o asfalto foi arrancado e feito novamente. São considerados 732 km, mais do que o total administrado, porque as pistas duplas contam como duas faixas”, explica Thais Labre, diretora-presidente da CCR RodoNorte, destacando a necessidade das melhorias devido às características dos trechos.

“São corredores de canal de escoamento de cargas. A cada 10 eixos que passam, 8,3 são caminhões. É um movimento muito robusto”, complementa a engenheira civil ponta-grossense pós-graduada em engenharia rodoviária cuja carreira se mistura à da empresa: a primeira diretora-presidente mulher da unidade paranaense do Grupo CCR assumiu o cargo em março do ano passado, mas atua na concessionária desde 2000.

Desde então, participou diretamente em frentes de obras de duplicação e conservação, além de liderar áreas como Conservação Rodoviária, Atendimento e Administração do Contrato e ocupar por mais de seis anos o cargo de Gestora Administrativa Financeira da CCR RodoNorte.

“Além de fazer essas obras que estão no contrato, como as duplicações, também executamos outras que não estavam previstas. Exemplos são trechos que receberam terceiras faixas e implantamos ao perceber a necessidade por conta de aclives e pontos de atenção e a passarela do Barigui, em Curitiba, que também foi extracontratual”, lembra a presidente.

Antes e depois da duplicação da BR 376, em trecho entre Ponta Grossa e Tibagi (Foto: Divulgação/CCR RodoNorte)

Conservação constante em 567 km

A CCR RodoNorte administra 487 km no entorno de Ponta Grossa, mas trabalha na conservação de um total de 567 km. “Esses 487 km são os previstos no leilão lá de 1997, mas nele ganhava quem ofertava mais segmentos do que os previstos, por isso totalizamos 567 km. Nestes 80 km ‘extras’ garantimos a conservação e manutenção, enquanto que no restante o atendimento é completo”, cita Thais Labre, detalhando que entre estes ‘extras’ que recebem exclusivamente manutenção estão trechos entre Jaguariaíva e Sengés, a estrada 090 (entre Piraí do Sul e Ventania) e o acesso a Ortigueira.

Segundo a diretora-presidente da CCR RodoNorte, 1.200 empregos são gerados para a conservação das rodovias em geral, todos terceirizados que trabalham exclusivamente para a concessionária. Diariamente é trabalhado no revestimento vegetal de uma área correspondente a mais de mil campos de futebol. Na questão dos resíduos, são 50 toneladas de lixo e 14 toneladas de recapes recolhidos por mês.

“A conservação é impressionante. Imagine a grama do seu jardim em 567 km. Este é um serviço que o usuário só se dá conta que existe se ele deixa de ser executado. É feito um trabalho muito intenso para manter o padrão em que se está acostumado”, avalia Thais Labre.

“Também na área da conservação, realizamos mais de 90 mil metros de pintura de faixas e ainda substituímos/implantamos 30 mil tachas refletivas por mês; na sinalização vertical, são 420 placas lavadas/substituídas por mês, além de 310 metros de defensas metálicas trocadas por mês”, ressalta a empresa.

Antes e depois do entroncamento de Jaguariaíva (Foto: Divulgação/CCR RodoNorte)

Obras por trecho

Trecho entre Ponta Grossa e Curitiba

Nas BRs 277 e 376, no trecho compreendido entre Ponta Grossa e Curitiba, a diretora-presidente da CCR RodoNorte ressalta que há pontos de muita intensidade de neblina, principalmente nessa época do ano. “Por isso, fizemos uma sinalização muito ostensiva e aproximação de praças. Nem só de obras vive a engenharia rodoviária, temos outros programas também”, ressalta Thais Labre.

“Na Serra de São Luiz do Purunã, por exemplo, instalamos painéis de mensagens variáveis que não estavam previstos no contrato. Temos veículos de inspeção rodando 24 horas por dia que têm comunicação direta com o centro de controle”, complementa.

Trecho entre Ponta Grossa e Jaguariaíva

De acordo com a diretora-presidente da CCR RodoNorte, 80% do trecho entre Ponta Grossa e Jaguariaíva, na PR-151, foi duplicado. “Ele foi praticamente todo duplicado, ficando apenas 20 km de pista simples. Além disso, também garantimos a reconstrução e a conservação do pavimento, que está sem buracos e sem trincas”, garante Thais.

Diversas cidades que ficam localizadas nesta rodovia também receberam ou estão recebendo novas obras de acesso, como Ponta Grossa, Piraí do Sul, Castro e Jaguariaíva.

Trecho entre Ponta Grossa e Apucarana

Sobre a BR 376, no trecho entre Ponta Grossa e Apucarana, Thais Labre destaca que é uma região montanhosa e, por isso, para fazer as duplicações mais de 40 detonações de rochas tiveram que ser executadas. “Nesse momento temos 36 km de duplicação em andamento e já entregamos neste ano 4 km. São obras intensas porque as rochas são muito densas, mas terminaremos até novembro”, garante a presidente da CCR RodoNorte, lembrando também do contorno Sul de Apucarana e das melhorias na Serra do Cadeado.

“Não temos mais nenhum pavimento original de 1997”, destaca a diretora-presidente da CCR RodoNorte, Thais Labre (Foto: Arquivo DC)

Melhorias na prática

Quem roda frequentemente e há muito tempo percebe as melhorias na prática. Esse é o caso da Expresso Princesa dos Campos, que possui uma frota com mais de 600 veículos rodando no Paraná, sendo 200 para passageiros e 400 para cargas e encomendas.

“Nós vemos uma evolução muito grande, hoje temos uma tranquilidade e uma segurança bem grande em colocar nossos carros nas rodovias. Fazemos investimentos pesados em colocar veículos de alta performance, tecnologia e segurança para dar conforto e segurança aos nossos passageiros, e quando vemos estes investimentos nas rodovias ficamos mais seguros”, analisa o CEO da Princesa dos Campos, Gilson Barreto.

“Tanto é, que neste ano a Princesa está investindo R$ 11 milhões em novas frotas, tanto para passageiros, quanto para cargas. Nossa região tem qualidade excepcional tanto de piso e asfalto quanto de atendimento. Hoje, se a gente tem alguma necessidade na rodovia, prontamente é atendido em todo o trecho. Isso dá segurança para a gente em ter colaboradores e clientes sabendo que a qualquer momento temos pronto atendimento”, destaca o presidente da companhia.

Contorno de Campo Largo (Foto: Divulgação/CCR RodoNorte)

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