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Castrolanda remodela marcas e investe na sua história de 70 anos

Cooperativa aproveitou o aniversário para anunciar novas novidades em seus negócios e turismo

Fotos: José Aldinan/DC

A Castrolanda completou hoje (30) o seu aniversário de 70 anos, data registra a chegada dos primeiros grupos de imigrantes holandeses que vieram ao Brasil e deram início ao desenvolvimento da cooperativa em terras paranaenses. Para celebrar o marco, foi realizada uma cerimônia no Memorial de Imigração Holandesa – como é chamado o Moinho de Vento da Castrolanda – que apresentou algumas novidades relacionadas à marca e à história da cooperativa.

Uma delas é a remodelação das marcas para as áreas de Sementes, Helpen, Fertilizantes, Empório, Nutrição e Energias Renováveis – que, agora, seguem um padrão e passam a contar com o nome “Castrolanda”.

“Nós já tínhamos as nossas marcas, mas elas estavam um pouco desconexas, distantes uma das outras, então resolvemos passar uma mensagem única em todas com o nome Castrolanda escrito em todas elas”, disse o presidente Willem Berend Bouwman em entrevista ao DC, que acompanhou a cerimônia em Castro e a transmitiu ao vivo pelo portal dcmais.

Na oportunidade, também foi feita a reinauguração do Memorial, que passa a contar com uma exposição repleta de tecnologia e interação para apresentar a história da Castrolanda. O local será aberto para visitações nesta semana e passa a abrir semanalmente, de sexta-feira a domingo, das 13 às 18 horas, além dos feriados.

Celebrações

A celebração do aniversário de 70 anos da Castrolanda também contará com uma noite exclusiva para cooperados e colaboradores, que vão poder curtir hoje (30) um show fechado com a dupla sertaneja Fernando e Sorocaba na Cidade do Leite. A programação também conta com o lançamento do livro ‘Castrolanda 70 anos: uma história de união, fé e cooperação’, de autoria do jornalista Edson Lemos e que conta em detalhes toda a trajetória da cooperativa.

Assista à cerimônia e às entrevistas completas no portal dcmais

Castrolanda em números e perspectivas

O último balanço anual da Castrolanda aponta o número de 1.053 cooperados ativos. São eles os principais responsáveis pela produção, concentrada em cerca de 10 marcas de sete vertentes: grãos, suínos, batata, rações, sementes, ovinos e leite. Toda essa operação conta com o respaldo de mais 3,7 mil colaboradores, distribuídos nas 23 unidades da Castrolanda instaladas no Paraná e em São Paulo.

Financeiramente os números também chamam a atenção: o acumulado anual até o mês de novembro traz um faturamento líquido de R$ 5 bilhões – um recorde para a história da Castrolanda. Com um mês para o fim do ano, o valor já ultrapassa em 16% o total faturado em 2020 – quando a cooperativa registrou R$ 4,3 bilhões acumulados.

“Estou há cerca de dois anos na cooperativa e nesse tempo vi um crescimento muito grande. Entendo que parte disso foi impulsionada pelo próprio setor, pois todos os ligados ao agronegócio tiveram um impulso nesse período, mas também pelo próprio trabalho da cooperativa, já que o trabalho de organização vem lá de trás”, disse o diretor executivo da Castrolanda, Seung Lee.

Futuro

Sobre o que os executivos esperam da cooperativa nos próximos anos, até o aniversário de 100 anos, a resposta é unânime: um crescimento ainda maior.

“Nosso desafio é buscar a sustentabilidade do nosso cooperado e a da nossa cooperativa. Sabemos que a disponibilidade de terras e de área é finita, então temos que usar a criatividade para oportunizar mais negócios para os nossos cooperados. Estamos ajustando e melhorando nossas cadeias de produção internamente e queremos consolidá-las ainda mais”, afirmou o presidente, lembrando também que a Castrolanda tem investido em novas áreas – como a Maltaria Campos Gerais, fruto de uma parceria entre seis cooperativas.

“Agora em dezembro vai iniciar a terraplanagem e a intenção é de que no segundo semestre de 2023 a gente entre com a indústria em operação já produzindo o malte”, apontou Bouwman.

Para o diretor executivo, o crescimento é uma necessidade. “Nossa perspectiva é continuar crescendo sempre. Nesse setor de agribusiness e alimentos a escala é um fator fundamental; ficar parado é perder competitividade, então vamos seguir crescendo. Entendo que naturalmente vamos caminhar para nos aproximar cada vez mais do consumidor final, então vamos investir em produtos de consumo tanto na indústria de leite quanto de carne”, relatou Lee.

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