Menu
em

Bebês terão coleta de impressões digitais logo após nascimento

(Foto: Gilson Abreu ANP)

No Brasil mais de 90% das crianças nascem em hospitais ou maternidades, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Instituto ainda revela que são aproximadamente três milhões de nascimentos por ano.

Os dados dos órgãos policiais e federais, estimam que ocorra uma troca de bebês a cada seis mil nascimentos, o que resulta em 500 pais deixando a maternidade com a criança errada.

Diante dessa situação, o deputado paranaense Ney Leprevost (União) protocolou na Assembleia Legislativa um projeto de Lei n°197/2023, que dispõe sobre a implantação do sistema biométrico de identificação de recém-nascidos no Paraná.

O objetivo é evitar a troca de bebês ocorrida em hospitais e maternidades, após o nascimento, por conta de problemas na identificação do recém-nascido, ou até mesmo o sequestro dos bebês nos estabelecimentos de atenção à saúde.

“Outro ponto é que também seria possível detectar o paradeiro de crianças desaparecidas quando a mesma utilizar a digital em um sistema público, disse Leprevost.

Projeto piloto

O projeto piloto já foi instalado no Hospital do Trabalhador, em Curitiba, no ano passado com a tecnologia que permite a identificação biométrica ainda na sala de parto e foi desenvolvida pela empresa brasileira Natosafe. A plataforma criada (infant.id) faz captura, análise e exportação de digitais em alta definição desde o minuto zero de vida de uma criança.

E o Paraná foi o quinto Estado do Brasil a adotar o sistema biométrico de identificação de recém-nascidos. A plataforma já é utilizada em Goiás, Pernambuco, Mato Grosso e Santa Catarina.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.
Sair da versão mobile