Conhecida internacionalmente como professora e mentora de talentos criativos, Jennifer é uma das poucas coreógrafas de sua geração com uma técnica personalizada, adaptando princípios baseados na filosofia oriental. Sua técnica, chamada Polarity Technique, é baseada no sistema de energia do corpo e resulta em movimentos de exuberante virtuosismo técnico.
Para a coreógrafa, o entrosamento com os bailarinos do BTG foi leve e agradável. No primeiro dia eles se surpreenderam, pois meu trabalho é muito diferente e o corpo tem que se adaptar. Mas, do segundo dia em diante, eles já se entrosaram com minha técnica e o progresso foi diário. Foi maravilhoso, avaliou.
De acordo com a diretora do BTG, Cintia Napoli, Jennifer Muller veio num momento importante e de maturidade para os bailarinos. Independente de praticar a dança dela, eles estão sabendo aproveitar o conhecimento dessa técnica e fazer a relação com o que eles dançam atualmente, disse.
Cintia também salientou a sensibilidade da coreógrafa em ensinar a técnica. O conhecimento dela vem de uma maneira muito agradável e sua sensibilidade assegurou a técnica na medida certa, pois os bailarinos vêm de duas turnês e uma temporada de A Sagração da Primavera. Para mim foi gratificante encerrar o ano com uma oficina com um ícone da dança pós-moderna, afirmou.
COREÓGRAFA – Fundadora e diretora artística do The Works desde 1974, Jennifer Muller viajou com a companhia por 39 países e 4 continentes, 30 estados americanos e produziu 22 temporadas em New York em locais como The Joyce, New Victory, City Center e Cedar Lake Theaters.
A recente touné internacional incluiu o Bangkok’s Eighth International Festival of Dance and Music, o Festival Internacional de Teatro Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia e, mais recentemente, o Festival Internacional de Dança de Fortaleza, onde Jennifer recebeu o troféu de Responsabilidade Cultural para a América do Sul, por sua influência na dança contemporânea e na educação.