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Autoridades definem Digital Agro como a maior feira de inovação do Brasil

A relevância da Digital Agro, que pela primeira vez acontece de forma virtual, foi destacada pelas autoridades públicas presentes no lançamento oficial do evento. A inovação foi apontada pelos participantes do primeiro dia como fundamental para o Brasil continuar garantindo a alta produtividade com sustentabilidade.

O anfitrião Renato Greidanus, presidente da Frísia Cooperativa Agroindustrial (organizadora do evento), destacou a importância da implementação tecnológica no campo. “Através das ações de hoje, entregamos uma agropecuária para as gerações futuras, com tecnologia, conhecimento e digitalização. Dessa forma, seremos mais sustentáveis, com respeito ao meio ambiente. A Digital Agro coloca essa tecnologia à disposição de todos os produtores do Brasil”.

Como representante do ministro Marcos Pontes, o secretário de Empreendedorismo e Inovação no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Paulo Alvim, disse que as transformações digitais agregam valor às outras áreas, dando maior sustentabilidade à produção brasileira, e reforçou que a Digital Agro é uma oportunidade de troca e de ganhos para o agro nacional.

O evento

A Digital Agro 2021 iniciou na última segunda-feira (12) e segue até amanhã (15), de forma 100% on-line. O evento pode ser acessado pelo link www.evento.digitalagro.com.br e conta com programação das 9h30 às 20h.

US$ 800 bi em riquezas

O Governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior afirmou que o Estado é exemplo para o mundo em desenvolvimento sustentável, com a relação entre o agro e a ecologia. Segundo ele, isso se deve ao empenho ambiental, com o Paraná plantando 3 milhões de árvores nativas em 2020 ao passo que conquistou o reconhecimento de ser livre de febre aftosa sem vacinação. Além disso, é o segundo maior produtor de carne suína no Brasil e o maior produtor de peixe. Nesse sentido, o governador elogiou a Digital Agro como um ambiente inovador e que reforça o protagonismo brasileiro na produção de alimentos.

Norberto Ortigara, secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, reforçou que nos últimos dez anos o agronegócio trouxe ao Brasil US$ 806 bilhões em riquezas. Esse patamar, lembra ele, só foi conquistado devido aos altos resultados que o Brasil conquista pela inovação e o desenvolvimento tecnológico, produzindo mais alimentos com menos recursos.

Cooperativistas

Em seguida, se pronunciaram os representantes cooperativistas. Marcio Freitas, presidente do Sistema Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), defendeu que a sustentabilidade ambiental, econômica, social e a sucessão são a base para o desenvolvimento produtivo, e destacou a importância da inclusão dos jovens e das mulheres nos negócios e nas cooperativas.

O presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), José Ricken, afirmou que o Paraná tem um cooperativismo desenvolvido e que pode ir além, mas isso é um desafio, principalmente pela verticalização para atender os mercados interno e externo. Entretanto, atender essa transformação rápida exige inovação.

Leandro Moura, presidente da Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), lembrou que a companhia desenvolveu um sistema de trânsito de animais no Paraná e também defendeu a inovação com a base para um agro forte e pujante. Já o gerente técnico de pesquisa da Fundação ABC, Luis Henrique Penckowski, destacou que a implementação tecnológica no campo só acontece com o desenvolvimento humano, com as pessoas implementando as tecnologias.

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