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Atletas do Paraná batem recorde de medalhas na Paralimpíada de Tóquio

Foto: Ale Cabral/CPB

Os atletas do Paraná bateram o recorde de medalhas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, antes mesmo do final da competição. São cinco conquistas até agora, uma de prata e quatro de bronze, suplantando o resultado da Rio 2016. Todos são bolsistas do programa Geração Olímpica, programa do Governo do Estado, com patrocínio da Copel.

Três delas foram conquistadas neste fim de semana, sendo duas de bronze na natação e outra no judô – todas de atletas maringaenses. As irmãs gêmeas Beatriz e Débora Borges Carneiro combinaram até na cor da medalha. No sábado pela manhã, Débora participou da final do revezamento 4×100 metros livre misto (classe S14, para deficientes intelectuais), equipe que terminou na terceira colocação.

A medalha de Beatriz veio no domingo, na final dos 100 metros peito. Ela chegou no terceiro lugar, apenas dois centésimos à frente da irmã. As duas retornam à piscina na noite dessa segunda-feira (30), para competir nos 200 metros medley.

Para fechar a trinca, ainda na manhã de domingo, a judoca Meg Emmerich venceu por ippon (golpe que finaliza a luta) o combate pelo bronze contra Altantsetset Nyamaa, da Mongólia, na categoria +70kg, classe da B3 – para deficientes visuais.

COMPLETANDO O RECORDE

As duas primeiras medalhas, que completam as cinco conquistadas até aqui, foram a prata de Jovane Guissone, na esgrima em cadeira de rodas (disputa da espada, classe B) e de Eric Tobera, da natação, que participou da classificatória do revezamento 4x50m livre misto – 20 pontos (número que representa a somatória das classes integrantes na prova).

EXPECTATIVA

Mais medalhas podem vir, melhorando ainda mais o resultado dos atletas do Paraná. A seleção brasileira de futebol de 5 (para cegos), já classificada para as semi-finais da competição, conta com três representantes do Geração olímpica na equipe: Jefinho, Gledson e Cássio (capitão do time).

Outra boa chance de medalhas será no badminton, com Vítor Tavares (classe SH6, para atletas com acondroplasia, popularmente conhecida como nanismo). Ele é um dos cinco melhores do ranking mundial. Na bocha adaptada, os irmãos Eliseu e Marcelo Santos competem tanto nas provas individuais quanto nas duplas (classe BC4, para atletas com quadro de origem não cerebral, como distrofia muscular progressiva, esclerose múltipla ou lesão medular com tetraplegia).

Eliseu já contabiliza cinco medalhas em paralimpíadas: dois ouros (nas duplas em Pequim 2008 e Londres 2012), uma prata (duplas na Rio 2016, junto com Marcelo) e dois bronzes individuais (Pequim 2008 e Londres 2012). Para finalizar, é bom ficar de olho na seleção brasileira de vôlei sentado, equipe tetracampeã parapan-americana e quarta colocada na Rio 2016. Três bolsistas do Geração estão no time: Daniel Jorge, Anderson Santos e Alex Witkovski
Confira a programação dos atletas do Paraná na Paralimpíada. 

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