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Atleta revelada nos Campos Gerais é ouro no Pan de Ginástica

Solo é uma das especialidades de Ana Luiza. Foto: Ricardo Bufolin/CBG

O Brasil se destacou no Campeonato Pan-Americano de Ginástica Artística. O país conquistou 11 medalhas, dentre elas o ouro de Ana Luiza Pires Lima, na apresentação em solo. A atleta, que tem apenas 15 anos, começou sua trajetória na turma de iniciação da Escola de Talentos do Centro de Treinamento de Ginástica Artística de Telêmaco Borba (CTGA-TB).

Os primeiros passos na modalidade vieram em 2012 no projeto desenvolvido pela Federação Paranaense de Ginástica com apoio da Prefeitura Municipal de Telêmaco Borba e patrocínio da Klabin. O programa treina gratuitamente meninas com idades que variam entre 5 e 14 anos.

“A Ana Luiza é um exemplo inspirador do potencial do projeto”, afirma o gerente de relações com a comunidade da Klabin, Uilson Paiva. Atualmente 150 meninas integram as turmas. Na equipe de competição são 20 atletas.

“O projeto atua nessas duas frentes: uma social, de educação para crianças por meio do esporte, e a de competição, que visa à descoberta de atletas com potencial para se destacarem nas respectivas modalidades”, frisa Paiva.

Em razão da pandemia, o projeto teve de se adaptar à rotina de distanciamento, privilegiando os treinamentos online. Aproveitando a pausa, o projeto vai ganhar casa nova e passará a funcionar no Ginásio Péricles Pacheco da Silva, conhecido popularmente como Ginásio do Minicentro.

“Damos todo incentivo para essa modalidade que começa com a inclusão e pode chegar ao alto rendimento, como é o caso da Ana Luiza, que é um orgulho para a nossa cidade”, declara Fabrício Flores, secretário municipal de Cultura, Esporte e Recreação.

Carreira

Depois de um período no Centro de Treinamento de Ginástica Artística de Telêmaco Borba, Ana Luiza se mudou para Curitiba, onde foi direcionada ao Centro de Excelência de Ginástica Artística do Paraná (Cegin).

Apesar da rotina intensa de treinos, ela conseguiu se adaptar e evoluiu rapidamente no esporte. Com nove anos, a pequena atleta participou do primeiro Campeonato Brasileiro e, desde então, vem colecionando títulos nacionais e internacionais.

“Estou muito feliz de ter representado o Brasil na competição e orgulhosa de ter conseguido o ouro. Especialmente após tantas dificuldades, como ter ficado parada um ano por conta de lesão na coluna. Agradeço meus técnicos por termos focado e nunca desistirmos”, diz Ana Luiza Pires, que ostenta a medalha de ouro do Pan.

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