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Área plantada da oleaginosa nesta safra deve chegar a 2.170 hectares e a produção esperada é de 5.100 toneladas

Canola é considerada a ‘soja de inverno’, já que os preços das culturas se equivalem. Foto: Rodrigo Covolan

A colheita da canola na região dos Campos Gerais já atinge 30% da área na região dos Campos Gerais. Conforme informações do Departamento de Economia Rural (Deral), do núcleo regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) em Ponta Grossa, a área plantada nesta safra é de 2.170 hectares – contra 7 mil hectares no ano passado – sendo que a produção deve chegar a  5.100 toneladas. O rendimento médio esperado é de 1.880 quilos por hectare.

“Houve redução na área plantada neste ano em função das condições climáticas desfavoráveis registradas na safra passada”, diz o engenheiro agrônomo do Deral, José Roberto Tosato. Segundo ele, na safra passada  foram plantados 7 mil hectares, mas o rendimento médio obtido foi de 640 quilos por hectare, o que resultou em uma produção de 3.500 toneladas.

Conforme Antônio Milan, da Presença Agrícola – empresa que incentiva o plantio da canola na região – a cultura, que começou a ser cultivada na região há aproximadamente cinco anos, é a terceira oleaginosa mais produzida no mundo, em países como o Canadá, Estados Unidos e Alemanha. Nos Campos Gerais, inicialmente, houve resistência dos produtores em cultivar a oleaginosa, também conhecida como ‘soja de inverno’. “Gradativamente esse quadro está sendo modificado, já que muitos produtores conseguem enxergar os benefícios de cultivar canola”, diz Milan.

O engenheiro agrônomo do Deral comenta ainda que o preço pago pela canola se equivale com o da soja, no entanto, o sistema de plantio e colheita são mais complexos. A produção regional é destinada para o interior do Estado para uma fábrica que processa a canola para a produção de óleo comestível. “A canola é uma opção rentável de cultura de inverno, além do trigo, aveia, cevada”, finaliza Tosato.

Cultivo

Nesta safra, o plantio aconteceu em cidades como Arapoti (500 hectares), Castro (300 hectares), Ipiranga (100 hectares), Jaguariaíva (300 hectares), Palmeira (300 hectares), Piraí do Sul (120 hectares), Ponta Grossa (845 hectares), Reserva (270 hectares), São João do Triunfo (13 hectares) e Tibagi 250 hectares.

“Com o cultivo da canola é possível ter mais equilíbrio biológico do solo. Além disso, a cultura que sucede a canola tem melhor rendimento. Ao se diversificar a espécie do sistema agrícola é obtido um melhor resultado”, explica.

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