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Após romper com atual prefeito, Sanson prega governo ‘humano’

Foto: José Aldinan de Oliveira

O portal dcmais entrevistou nesta quarta (21) o terceiro candidato à Prefeitura de Palmeira: Dênis Sanson, do Partido Social Democrático (PSD). Com apenas 29 anos de idade, o concorrente tem a política no sangue. Ele é filho do ex-prefeito Altamir Sanson, que ocupou o executivo em três gestões. Além disso, Dênis ocupou uma secretaria no atual governo, mas atualmente está na oposição.

“Acredito que por questões pessoais ele [Edir Havrechaki – atual prefeito] se afastou. Se afastou do meu pai que ajudou a eleger ele. Apesar de estar como secretário, não sentia o apoio. Aquilo foi criando um afastamento comigo também. Muitos projetos foram barrados. Aquilo foi nos indignando”, afirma.

Sobre a influência do pai num possível governo, Dênis não esconde. “Ele vai ter uma influência boa porque tem um relacionamento muito forte com políticos”, expõe, citando proximidade com o governador Ratinho Junior e com os secretários de estado João Carlos Ortega e Sandro Alex.

Plano de governo

Em relação ao plano de governo chama a atenção que a palavra ‘hospital’ não aparece. Sanson não deixa o tema de lado. “Não está no plano, mas é uma necessidade muito grande. O trabalho que a gente vai fazer envolve, sem dúvida, o hospital”. A promessa é que a Santa Casa de Palmeira possa receber por prestação de serviços à Prefeitura, garantindo condição de renda.

Ainda na saúde, o candidato do PSD quer assegurar uma base do SAMU em Palmeira e encerrar contratos terceirizados no setor. “Não está sendo prestado um bom atendimento. Isso é fato. Nós vamos focar em especialidades”, projeta, adicionando exemplo da falta de obstetra na cidade.

Foto: José Aldinan de Oliveira

Com a intenção de diminuir o número de terrenos baldios, especialmente na região central, Sanson pretende incentivar que os proprietários consigam construir. Não há uma forma estabelecida de auxílio, mas descontos em impostos ou financiamentos mais em conta são cogitados.

Palmeira enfrenta atualmente uma possível queda de orçamento por conta da pandemia, mas o concorrente tem outra preocupação. “Minha maior preocupação não é a diminuição da arrecadação, mas os gastos que teremos a partir do ano que vem. Há muitas obras financiadas e com custos elevados. Por isso, vamos ampliar a arrecadação com incentivo ao emprego, ao comércio local, à indústria”, pontua.

Para economizar o dinheiro dos cofres públicos, ele assegura que haverá redução de comissionados e realização de concurso público. Em contrapartida, ainda não garante a diminuição de secretarias.

“Não posso ser demagogo. É algo que vamos analisar e ver se é bom para o município ou não. Às vezes um corte de salário de secretário pode ser prejudicial lá na frente. Às vezes vai ser vantajoso. Temos pés no chão quanto a isso para analisar”.

A criação da Guarda Municipal está na pauta da candidatura do PSD. “O custo é elevado, mas ela vai gerar emprego e, de certa forma, renda. É um momento também para a gente implantar o estacionamento rotativo. Acreditamos que em médio prazo a Guarda Municipal se paga”, argumenta. Câmeras de segurança também estão no projeto.

Foto: José Aldinan de Oliveira

Na educação, Sanson pretende acabar com a ‘superlotação’ das salas e explica as iniciativas que devem ser adotadas. “Vamos ampliar primeiro com o concurso, tendo mais profissionais capacitados. Após isso, aumentar a estrutura de algumas escolas estaduais e municipais”, cita.

O plano de governo ainda adiciona a construção de CMEIs em áreas rurais. Segundo o candidato, a Colônia Witmarsum necessita da estrutura. Outras regiões afastadas devem ser estudadas ao longo do mandato caso se concretize.

Considerações finais

Para encerrar, Dênis Sanson reforçou a necessidade de estar em diálogo com a população de Palmeira e de comandar um governo mais humano. “A necessidade da população não está nas grandes obras, mas no atendimento e na atenção”, conclui.

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