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Alunas de colégio denunciam professor por assédio sexual no Paraná

O docente foi afastado das atividades e um inquérito será instaurado pela Secretaria de Estado da Educação para apurar os fatos

Um grupo de pais e mães de alunas estiveram no Nucria, para registrar boletins de ocorrência. Foto: Djalma Malaquias/Banda B.

Um grupo de alunas, acompanhadas de pais e mães, protestam na manhã desta sexta-feira (23) em frente ao Colégio Estadual Ângelo Gusso, no bairro Boa Vista, em Curitiba, contra um professor de artes ao qual acusam de ter cometido assédio sexual.

O grupo de mães e pais das estudantes estiveram no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), ontem (22), para registrar boletim de ocorrência. O professor já estaria afastado e a delegacia investiga o caso.

Uma das alunas do primeiro ano do ensino médio, acompanhada da mãe, relatou para a reportagem que o professor tocava as alunas, olhava os corpos delas e fazia comentários considerados constrangedores. O grupo decidiu tomar providências depois que uma das alunas foi exposta em sala de aula, conta a adolescente.

“Um dia ele pediu pra uma menina sentar no meio da sala em uma cadeira, com as pernas abertas, pra imitar uma arte, pra fingir um orgasmo. Quando aconteceu esse último caso, as meninas se juntaram e fomos falar com o diretor”,

disse.

As situações e “comentários desagradáveis”, segundo a estudante, aconteciam com frequência e podia ser percebido por todos. “Quando a gente queria tirar uma dúvida com ele, ele se abaixava, passava a mão na nossa coxa, no rosto, perto da boca. Um dia pedi pra ir ao banheiro. Quando voltei, os meninos da minha sala que estavam conversando com ele me chamaram e falaram: ‘Olha, ele ficou olhando pro seu corpo e ficou excitado”.

Veja mais detalhes sobre o caso no portal Banda B, parceiro do DC Mais.

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