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Acusado de assassinar Rachel Genofre vai a júri

Foto: Arquivo Pessoal

O júri do acusado pela morte da menina Rachel Genofre, que teve o corpo encontrado em uma mala na Rodoviária de Curitiba, acontece nesta quarta-feira (12) na capital do estado. O crime aconteceu em novembro de 2008 e apenas 11 anos depois a autoria foi descoberta. Carlos Eduardo do Santos acabou encontrado depois do cruzamento de material genético.

A Polícia Civil do Paraná o inquérito no dia 27 de novembro de 2019. Rachel Genofre tinha nove anos quando foi encontrada morta e esquartejada dentro de uma mala, abandonada na Rodoviária, no dia 3 de novembro de 2008.

O acusado Carlos Eduardo dos Santos, de 52 anos, responde pelos crimes de tentativa de estupro, atentado violento ao pudor e homicídio triplamente qualificado.

O inquérito policial, quando concluído, foi encaminhado à 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri de Curitiba. O documento tem 12 volumes e cerca de quatro mil páginas. Em relação ao homicídio triplamente qualificado, foram qualificadoras: ter sido cruel, ter impossibilitado a defesa da ofendida e ter cometido o homicídio para assegurar a sua impunidade.

De acordo com o inquérito, o exame psiquiátrico feito pela Polícia Científica apontou que Santos é imputável, ou seja, pode responder pelos delitos praticados. O exame apontou transtorno de personalidade dissocial. Na época da descoberta, o suspeito já cumpria pena por outros crimes no Presídio 2 de Sorocaba, em São Paulo.

O trabalho de elucidação do crime foi um dos mais longos da capital do Paraná. Desde o assassinato, 11 delegados paranaenses atuaram diretamente no caso e outros 15 de forma indireta.

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