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30 empresas da região de Ponta Grossa são investigadas por sonegação

Foto: Arquivo DC

A Receita Federal está realizando mais uma operação de malha fina relativa a pessoas jurídicas em todo o país – e, nela, 30 empresas da região de Ponta Grossa estão sendo investigadas por possível sonegação.

Os motivos são inconsistências na declaração do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para contribuintes do Lucro Real Trimestral.

A delegacia regional da Receita Federal localizada em Ponta Grossa, que abrange 64 municípios, relata que localmente foram identificados R$ 9 milhões de possível sonegação, provenientes de 30 empresas. O Paraná totaliza 247 empresas investigadas, que totalizam R$ 74,15 milhões em divergências estimadas, e no Brasil são 3.928 contribuintes que podem ter sonegado R$ 1,27 bilhão.

Metodologia

A operação faz parte do trabalho de Malha Fiscal da Pessoa Jurídica, que realiza análise de dados e cruzamento de informações prestadas pela própria pessoa jurídica e por terceiros, objetivando a regularização espontânea das divergências identificadas.  

A partir do cruzamento de informações, foi identificada insuficiência de declaração e recolhimento no ano-calendário 2018 e enviados avisos de autorregularização por via postal e por meio de mensagem na caixa postal no e-CAC (centro de atendimento virtual) da Receita Federal. O prazo vai até 21 de janeiro; após essa data será realizada nova verificação nas declarações e os contribuintes que não se regularizarem estarão sujeitos ao lançamento de ofício.   

Mais informações sobre a operação e orientações sobre como se regularizar estão disponíveis neste link. 

Dobra o total de contribuintes na malha fina em Ponta Grossa e região

O total de contribuintes de Ponta Grossa e região que estão na malha fina neste ano mais do que dobrou em relação ao ano passado: são 4.075, ante 1.852 em 2020.  Isso representa 1,7% do total de declarações do imposto de renda da pessoa física (IRPF) entregues neste ano e, segundo o Fisco, o principal motivo local das retenções na malha fina são  a omissão de rendimentos sujeitos ao ajuste anual (49%), deduções da base de cálculo (23%) e divergências entre o que consta em declaração das empresas e o que foi declarado pelo contribuinte (19%). 

Dos 4.075 contribuintes de Ponta Grossa e região que caíram na malha fina até outubro, 3.211 têm imposto a restituir, 774 a pagar e 90 contam com saldo zero. Saiba mais neste link.

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