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“Operário Ferroviário funciona como uma empresa”, diz Alvaro Góes

O Operário Ferroviário faz aniversário neste dia 1º de maio, completando 106 anos de fundação. O Fantasma de Vila Oficinas é um dos pioneiros da história do futebol paranaense e durante esse tempo todo, vive agora um dos momentos mais marcantes da sua trajetória. Conquistou títulos significativos, como do Brasileirão da Série D, do Paranaense e da Taça FPF Sub-23, além do recente acesso no Estadual. O responsável pela nova e vitoriosa fase do Alvinegro é o trabalho desenvolvido pelo grupo gestor do futebol profissional do clube, que tem à frente o empresário José Alvaro Góes Filho, de 57 anos.

Com seu modo objetivo e eficiente, Alvaro Góes está administrando o futebol alvinegro como uma empresa. E vem tendo sucesso, tanto dentro como fora das quatro linhas. “Assumi o clube com a obrigação de colocar o Operário Ferroviário num lugar de destaque no futebol. E o mais importante disso, é tornar o Operário funcionando como uma empresa saudável. Isso significa buscar e administrar recursos para poder formar um time competitivo, que possa disputar competições importantes”, avaliou

Tudo isso leva o dirigente a pensar alto. “Agora, meu compromisso, junto com todos do grupo gestor, é colocar o Operário Ferroviário na Série B. Nesse tempo, entre as vitórias, aprendemos também na disputa da segunda divisão. É com os erros que a gente aprende. Agora voltamos e vamos atrás, não só do bicampeonato paranaense, como também chegar na Série B”.

Para tanto, existe um trabalho intenso dentro e fora de campo. “Nosso objetivo não é vender ingressos, mas sim, aumentar o quadro de sócios torcedores, que é fundamental. Hoje estamos em torno de 4.500 sócios, que gera uma receita de aproximadamente 180 mil reais. Essa é uma forma que ajuda a equilibrar as finanças do futebol profissional. Assim já investimos 150 mil reais em melhorias no estádio, e tem mais por vir”, explicou Góes.

Sobre até quando vai ficar no clube, o dirigente foi claro. “O Alvaro não é eterno. Um dia as coisas podem mudar. Mas minha intenção é que quando sair, deixar um Operário bem financeiramente e em condições de tocar o futebol profissional nos principais campeonatos”, afirmou. (Foto: José Aldinan)

 

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