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Ômicron: remédio da GSK-Vir funciona contra mutações, diz estudo

remédio da GSK-Vir funciona contra mutações, diz estudo

Fotos: Toby Melville/Reuters/Christina Victoria/Unsplash

A farmacêutica britânica GSK informou, nesta terça-feira (7), que sua terapia contra a covid-19 baseada em anticorpos, desenvolvida em parceria com a norte-americana Vir Biotechnology, é eficaz contra todas as mutações da nova variante Ômicron do coronavírus. A empresa citou novos dados de estudo em estágio inicial.

Os dados, que ainda serão publicados em um periódico médico sujeito ao crivo da comunidade científica, mostram que o tratamento da empresa, batizado de sotrovimab, funciona contra todas as 37 mutações identificadas até o momento na proteína spike da variante Ômicron, disse a GSK em comunicado.

Na semana passada, outros dados pré-clínicos mostraram que o remédio funcionou contra mutações cruciais da Ômicron. O sotrovimab foi concebido para se ater à proteína spike na superfície do coronavírus, mas foi descoberto que a Ômicron tem um número anormalmente alto de mutações nessa proteína.

“Esses dados pré-clínicos demonstram o potencial de nossos anticorpos monoclonais serem eficazes contra a variante mais recente, Ômicron, além de todas as outras variantes preocupantes definidas até o momento pela Organização Mundial da Saúde”, disse o chefe científico da GSK, Hal Barron.

A GSK e a Vir estão criando em laboratório os chamamos pseudovírus, que contêm importantes mutações do coronavírus de todas as possíveis variantes que já surgiram, e então realizam testes sobre sua vulnerabilidade ao tratamento sotrovimab.

Relembre: Farmacêuticas GSK e CureVac desenvolvem em conjunto nova vacina

O laboratório farmacêutico britânico GSK e o concorrente alemão CureVac anunciaram que vão desenvolver em conjunto uma vacina contra o novo coronavírus, que esperam estar pronta em 2022.  Em comunicado, as empresas dizem que têm como objetivo desenvolver “uma vacina que responda às variantes que possam surgir durante a pandemia”.

No mesmo comunicado, o laboratório GSK (GlaxoSmithKline) acrescenta que, numa primeira fase, vai apoiar durante 2021 a produção de uma primeira vacina que já foi desenvolvida pela farmacêutica CureVac e que já se encontra na “fase 3” dos ensaios clínicos.

As duas empresas já têm vínculos estabelecidos, desde julho de 2020, quando a GSK adquiriu 10% do capital da biotecnológica alemã CureVac. Os trabalhos vão começar de imediato, sendo que as empresas esperam ter resultados em 2022, desde que obtenham “luz verde” das autoridades sanitárias. O acordo prevê um investimento da GSK na empresa alemã, que vai permitir aos britânicos obter os direitos da nova vacina para todos os países, exceto Alemanha, Áustria e Suíça. “Nós pensamos que a próxima geração da vacina vai ser crucial na luta que continua contra a covid-19”, disse Emma Walmsley, diretora-geral da GSK. Leia mais

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