A Guarda Costeira Americana confirmou na tarde de ontem (22) a morte de todos os tripulantes do submarino Titan, que estava desaparecido desde o último domingo. O veículo partiu em direção a 4 mil metros de profundidade no mar, para uma expedição no naufrágio do Titanic, quando implodiu, matando todos os tripulantes. Segundo as autoridades, alguns destroços do submarino foram encontrados a cerca de 500 metros da proa do navio afundado, indicando que o veículo sofreu uma implosão.
Em nota da OceanGate, empresa responsável pela viagem, eles afirmaram que houve uma ”implosão catastrófica”. Estavam dentro do veículo o diretor-executivo da OceanGate, Stockton Rush, piloto do submarino; o empresário paquistanês Shahzada Dawood; Suleman Dawood, que é filho de Shahzada; o bilionário e explorador britânico Hamish Harding; e o ex-comandante da Marinha Francesa Paul-Henry Nargeolet, principal especialista no naufrágio do Titanic.
Mesmo que o veículo fosse encontrado intacto, as esperanças já eram baixas visto que o oxigênio não iria durar por muito tempo; segundo estimativas ele acabou na manhã de hoje, cerca de 5 horas antes de encontrarem os primeiros destroços.
Mas afinal, o que é implosão?
A implosão é quando um objeto ou estrutura colapsa para dentro do seu próprio centro, sendo assim a diferença é que o objeto ”explode” para dentro. O fenômeno ocorre nos submarinos porque o peso da água é capaz de literalmente amassar o veículo, transformando ele em algo parecido com uma lata de alumínio sendo amassada.
Para suprir essa diferença de pressão, o veículo era pressurizado. O objetivo é tentar suprir a diferença de pressão da parte externa com a parte interna do submarino, sistema que pode ter apresentado erro.
Segundo estimativa, o Titan teria que suportar o peso de um elefante a cada 25 centímetros do seu casco. Diante disso, as autoridades dão conta de que o acidente teria acontecido devido a fibra de carbono de baixa qualidade usada no submarino, que não suportou tanta pressão.
Uma implosão catastrófica
A empresa responsável pela expedição afirmou que o acidente é catastrófico e que não existe nenhuma possibilidade de haver sobreviventes do acidente. Já as autoridades americanas chegaram a afirmar que não há mais esperanças de encontrar sobreviventes, já que os destroços encontrados dão conta de que o veículo não resistiu a pressão.
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A Guarda Costeira ainda chegou a detalhar que existe a clara possibilidade dos corpos nunca serem encontrados, mas mesmo assim eles seguem com as buscas pelo submarino destruído. Robôs de busca seguem no local analisando a área de busca, que foi reduzida depois das últimas descobertas.