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Internauta ‘soluciona problema’ do calendário incluindo mais um mês; entenda

Você já parou para pensar como seria um calendário com 13 meses? Parece algo estranho, certo? Mas essa proposta já foi levantada no passado e chegou a agitar os debates na internet nos últimos dias, visto que poderia ‘resolver alguns problemas’ relacionados à organização do tempo.

O calendário gregoriano, que utilizamos atualmente, foi criado em 1582 pelo Papa Gregório XIII. Ele substituiu o calendário juliano e o romano, trazendo uma série de melhorias para a contagem dos dias. No entanto, uma alternativa chamada de calendário com 13 meses também surgiu, apresentando uma proposta diferente e inovadora e voltou a parar a internet depois que um internauta levantou novamente a hipótese.

Essa ideia foi proposta em 1902 por Moses B. Cotsworth, um funcionário da ferrovia britânica. Ele buscava uma maneira de facilitar a organização dos registros da empresa, que se tornava complicada com meses quebrados e dias variantes.

O calendário de 13 meses proposto por Cotsworth consistia em semanas exatamente iguais, distribuídas em 13 meses, cada um com 28 dias. A principal novidade seria a adição de um novo mês, chamado de “Sol”, inserido entre junho e julho. Além disso, haveria um dia adicional a cada quatro anos, conhecido como “Dia do Ano”, que seria um feriado universal.

Com esse modelo, os dias de cada mês sempre cairiam no mesmo dia da semana. Por exemplo, se alguém nascesse em uma segunda-feira, nunca teria a oportunidade de comemorar seu aniversário em um sábado. O primeiro dia do ano seria sempre no domingo e o Natal sempre seria na quarta-feira. Além disso, todos os meses teriam sextas-feiras 13.

Essa nova divisão anual ganhou popularidade entre empresários de logística e transportes, sendo apoiada principalmente por George Eastman, fundador da Kodak e pioneiro da fotografia. A proposta foi aplicada na empresa entre 1924 e 1989, onde os funcionários utilizavam o calendário gregoriano em suas vidas pessoais e o calendário de 13 meses no trabalho.

Voltou a ser discutido no Twitter/X

A proposta de alteração do calendário para um formato de 13 meses, que parecia ter sido esquecida, voltou a ganhar destaque nos últimos dias. Tudo começou quando um usuário do Twitter levantou essa possibilidade e iniciou um debate sobre os possíveis benefícios dessa mudança na organização do tempo em todo o mundo. Com isso, a proposta voltou a circular nas redes sociais, gerando opiniões divergentes entre os internautas.

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De um lado, há aqueles que defendem a adoção de um calendário de 13 meses, argumentando que traria vantagens na gestão do tempo. Por outro lado, existem usuários que acreditam que o calendário tradicional já é amplamente conhecido e utilizado, tornando inviável uma alteração que afetaria a organização diária das pessoas.

A proposta não avançou

Embora tenha sido apresentada ao Congresso norte-americano e chegado à Liga das Nações, precursora da Organização das Nações Unidas (ONU), a proposta de 13 meses não avançou devido a discussões e análises. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial em 1939, as discussões sobre o novo calendário foram deixadas de lado em prol dos feriados religiosos e das tensões políticas da época.

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