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Finais dos grandes títulos das Américas iniciam neste sábado

Neste sábado, será decidido quem ficará com o título da Copa Conmebol Sul-Americana 2021

Estádio Centenário / Foto: Marcelo Campi - https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Estadio_Centenario_(vista_a%C3%A9rea).jpg

Em dois finais de semana consecutivos, o histórico estádio uruguaio de Montevidéu, o Centenário, receberá quatro times brasileiros para definir as duas finais mais importantes do futebol das Américas. Neste sábado (20), às 17 horas, o Athletico paranaense e o paulista Red Bull Bragantino decidem quem ficará com o título da Copa Conmebol Sul-Americana 2021. E, no próximo sábado (27), no mesmo horário, Palmeiras e Flamengo fazem a final da Libertadores.

Títulos das Américas

O Athletico se credenciou à final vencendo o glorioso Peñarol, do Uruguai, por 2 a 1 lá onde joga hoje, e 2 a 0 na Arena da Baixada, em Curitiba. Já o Bragantino carimbou o passaporte aplicando 2 a 0 no paraguaio Libertad no primeiro jogo e 3 a 1 na partida de volta. O Athletico foi o último time brasileiro a conquistar a Sul-Americana, em 2018. O Internacional foi campeão em 2008 e o São Paulo em 2012. Foi em viagem para a final de 2016 que ocorreu a tragédia da Chapecoense.

No Campeonato Brasileiro, a vantagem é do Bragantino, que está em 4º na tabela, com 52 pontos. O Athletico, com 41, está na 13ª colocação. Mas em retrospectiva dos sete confrontos entre as duas equipes, a vantagem é rubro negra: venceu três, perdeu uma e empatou três. Este ano, no Brasileirão, foram duas partidas: um empate em dois gols e uma vitória dos curitibanos por 2 a 0.

O Massa Bruta tem um projeto bem estruturado, com um elenco um pouco mais jovem que o do Athletico, no entanto, este mês cometeu alguns tropeços diante do Cuiabá, do Santos e do próprio adversário da tarde deste sábado. Já o time paranaense caminha em sentido oposto: estava em baixa até cravar um placar elástico sobre o Flamengo, que o levou à final da Copa do Brasil contra o Atlético, numa boa fase e em alto astral que vêm se mantendo.

O palco do confronto desta tarde foi construído para sediar a primeira Copa do Mundo, em 1930, na qual a seleção da casa sagrou-se campeã sobre a Argentina diante de 80 mil torcedores presentes no Centenário – o nome do estádio foi uma homenagem aos 100 anos da primeira Constituição do Uruguai. Naquela Copa, quando a capital brasileira ainda era o Rio de Janeiro, ao entrar em campo para a sua segunda partida, contra a Bolívia, o Brasil já estava desclassificado.

De lá pra cá as coisas mudaram: o Uruguai já não é aquela potência celeste (levou de 3 a 0 contra a Bolívia na terça-feira passada, quando Brasil e Argentina não saíram do zero) e a seleção canarinho tem seu lugar assegurado no Catar em 2022. Já neste sábado, assim como no próximo, há uma latente e óbvia certeza: os títulos da Copa Sul-Americana e da Libertadores serão brasileiros. Resta saber se um deles será paranaense ou paulista e, o outro, carioca ou paulistano. 

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