Equipes de resgate continuavam vasculhando as ruínas de um condomínio da área de Miami, e a esperança de encontrar mais sobreviventes diminuiu depois de quase uma semana de sondagens e escavações.
Até agora, foram confirmadas 12 mortes no desastre, que pode se tornar a falha estrutural acidental que causou maior número de mortes e desaparecidos na história dos Estados Unidos. Mais 149 outras pessoas ainda estão desaparecidas ou podem estar presas nos escombros.
“Da maneira como vejo, como veterano da Marinha, quando alguém está desaparecido… você está desaparecido até ser encontrado, e não paramos a busca”, disse o governador da Flórida, Ron DeSantis, em entrevista coletiva nessa terça-feira (29).
“Esses socorristas estão se arrebentando, tentando encontrar qualquer um que consigam.”
Mas ninguém foi retirado vivo das pilhas de concreto pulverizado, madeira partida e metal retorcido desde as primeiras horas da tragédia.
Investigadores não concluíram o que causou o desabamento. Quase metade do condomínio Champlain Towers South, de 40 anos, desmoronou nas primeiras horas da quinta-feira passada (24) enquanto os moradores dormiam.
Um relatório de engenharia de 2018 sobre o complexo de 12 andares e 156 unidades, preparado antes de um processo de recertificação de segurança, encontrou deficiências estruturais que agora são o foco dos inquéritos.
A prefeita do condado de Miami-Dade, Daniella Levine, disse que investigadores da polícia estão realizando uma auditoria de todos os relatos de desaparecidos para “verificar e remover redundâncias onde possível”.