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Engenheiro é afastado após dizer que Google criou IA autoconsciente

O engenheiro foi afastado de seu trabalho na empresa Google, após ter declarado que um programa de IA havia se tornado autoconsciente.

O engenheiro de software Blake Lemoine é o pivô da renovação de uma teoria quase tão antiga quanto a própria computação. Nesta semana, ele foi afastado de seu trabalho na empresa Google, após ter declarado que o chatbot LaMDa – um programa de inteligência artificial (IA) que simula diálogos humanos – havia se tornado autoconsciente.
Na prática, Lemoine reviveu a ideia de que a IA, uma vez desenvolvida de forma eficiente, pode começar a reivindicar sua própria existência como algo singular, e até destruir os seres humanos no futuro. Não sou eu quem está dizendo isso… é a lógica de muitas obras de ficção científica, incluindo o cult “Exterminador do Futuro” e uma animação mais recente da Netflix “A Família Mitchell”.
Blake tornou público diálogos com a IA, nos quais o sistema diz ter medo de ser desligado porque isso equivaleria a morte, e que se considera uma pessoa.

Veja um trecho do diálogo entre Lemoine e a IA:

Na noite de segunda-feira (13), já envolvido em toda a polêmica que sua declaração causou, Blake lançou um comentário em seu perfil do Twitter, que tornou tudo ainda mais estranho. Seu parecer não tem relação com seus conhecimentos técnicos, mas em uma crença puramente metafísica.
“As pessoas continuam me pedindo para apoiar a razão pela qual eu acho que o LaMDA é senciente. Não há estrutura científica para fazer essas determinações e o Google não nos deixaria construir uma. Minhas opiniões sobre a personalidade e a sensibilidade de LaMDA são baseadas em minhas crenças religiosas”, concluiu.

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