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Cessar-fogo na Ucrânia é incerto em meio a informações truncadas

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Este sábado (5) iniciou com site de notícias do mundo inteiro informando que a Rússia havia declarado regime de cessar-fogo na Ucrânia, formando um “corredor humanitário” através do qual civis poderiam deixar o país, partindo de Mariupol e de Volnovakha. A informação teria partido do Ministério da Defesa da Rússia para jornalistas, replicada pela agência russa de notícias.

Cessar-fogo na Ucrânia

No entanto, jornalistas que ainda estão no país alvo dos ataques russos, disseram que a saída dos civis foi adiada. “A evacuação de Mariupol foi adiada devido ao bombardeio russo, disse o governador de Donetsk. ‘Os russos não observam o regime de silêncio e continuam bombardeando Mariupol e seus arredores, por razões de segurança, a evacuação da população foi adiada’”, replicou o jornalista norte-americano, Alex Marquardt, em seu perfil no Twitter.

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As informações são confusas e difíceis de serem filtradas, mesmo para os repórteres que estão no local. Na última semana, ainda reverberavam as imagens de míssel que atingiu prédio em área residencial de Kiev, capital da Ucrânia. Ninguém ficou ferido, mas o estrago foi exposto ao mundo, inclusive por repórteres brasileiros que estavam na cidade.

Por razões lógicas, o míssel foi considerado russo, mas o Minisério da Defesa da Rússia publicou, nas últimas horas, vídeo no qual afirma que o míssil era ucraniano. Teria sido um míssil anti-aéreo que falhou, e atingiu o prédio. Rússia segue afirmando não haver ataques em áreas residenciais.

“Cada pedaço de informação fornecido ao público de massa pela grande mídia ocidental de maneira parcial e tendenciosa requer verificação completa. Eles fizeram isso uma e outra vez ao longo dos anos. Está acontecendo agora”, disse o Governo Russo. Em outra postagem, a Rússia afirma que a Ucrânia relatou a morte de soldados na fronteira, enquanto que os soldados ucranianos teriam apenas deixados suas armas, e que estão bem após desertarem da batalha.

OTAN fraca

Em meio a esse cenário, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, divulgou vídeo no qual afirma que a OTAN está “muito fraca” e “perdida” após se recusar a implementar uma zona de exclusão no espaço aéreo da Ucrânia. Segue divulgando constante contato telefônico com governantes de outros países. Da mesma forma que Rússia vem fazendo, esses contatos tentam demonstrar a formação de apoiadores.

Tanques para a Polônia

A vizinha Polônia, um dos primeiros países a receberem refugiados nesse conflito, informou em suas redes sociais oficiais que, “em breve assinará um contrato para a compra de tanques, depois que o Congresso dos EUA concordou em vender 250 tanques para o país”. A Bélgica também informou ter encaminhado 100 caminhões militares para a Romênia na última noite.

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