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Vendas de veículos 0 km cresceram 10,5% e de usados 17,8% em 2021

(Foto: Arquivo DC)

No ano passado as vendas de veículos 0km cresceram 10,5% e as de usados aumentaram 17,8%. Ambas as porcentagens comparam o resultado de 2021 ao de 2020.

De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o ano foi de recuperação para o mercado de 0km de quase todos os segmentos automotivos, com destaque para caminhões, motocicletas e implementos rodoviários. A falta de componentes, como os semicondutores, continuou afetando a oferta da indústria.

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No acumulado do ano foram emplacados 3.497.077 veículos novos. “Os números estão bem próximos aos divulgados em nossas últimas projeções. O ano de 2021 foi complexo, em diversos aspectos. Ainda vivemos uma crise global, de abastecimento de insumos e componentes na indústria, e novos desafios têm surgido para o setor, como os constantes aumentos nas taxas de juros, que vêm impactando nos financiamentos. Ainda assim, conseguimos fechar o ano de 2021 com o 12º melhor resultado, desde 1957”, afirma José Maurício Andreta Júnior, Presidente da Fenabrave.

Para o ano de 2022 a entidade prevê uma alta de 5,2% para todo o setor de venda de veículos. “Nossos estudos apontam para o crescimento de todos os segmentos automotivos neste ano. Mas é claro que situações conjunturais podem afetar essas estimativas, considerando que a indústria ainda sofre com a falta de insumos e componentes eletrônicos, que estamos diante de uma economia ainda turbulenta e iniciando um ano em que teremos Eleições, que costumam criar um cenário de incertezas”, diz Andreta Jr.

Seminovos e usados

Já a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), entidade que representa o setor de lojistas multimarcas de veículos seminovos e usados, revelou que em 2021 a venda de veículos deste segmento somou 15.106.724 unidades, resultado 17,8% superior ao verificado em 2020.

Comparando-se o resultado de 2021 com o de 2019, ano sem pandemia, o setor obteve um resultado positivo de 3,5%. Segundo a entidade, os dados mostram um resultado considerado bom para o período, observando-se um movimento de “normalização”, mas mantendo a atenção voltada ainda à regularização da produção de veículos novos, que tende a ocorrer no segundo semestre deste ano.

Apesar de prever um progressivo retorno à normalidade, a Fenauto ressalta, ainda, que o aumento dos compromissos com impostos e outras despesas comuns no começo de ano, devem influenciar e fazer oscilar os índices de confiança do consumidor na economia, o que pode afetar as vendas neste princípio de 2022.

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