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Vai no do Empresário… Ou não!

Acompanhando nas últimas semanas o trabalho de nosso Ministro da Fazenda, chegamos a uma conclusão triste: quem pagará a conta será o empresariado! Será mesmo?

Já contamos com aumento na gasolina, IPI, energia elétrica e, localmente, IPTU e IPVA. Também deve ser aumentado o ICMS, por indicação federal. Esses impostos machucam o bolso de toda a população. O corte de custos governamental foi pífio e gerou brigas com sindicatos e representações de classes, dando a entender que a tentativa é arrecadar mais (em cima da população) para poder continuar gastando, muito por pressão popular.

Assim, temos um cenário difícil para o país em 2015. A previsão do mercado é de retração de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) enquanto a projeção da inflação medida pelo IPCA é de 7,33%.

Sabemos que tudo isso é ruim, chato e desesperador para a classe operária, ainda mais com a perda de poder aquisitivo que muitos não saberão de onde está surgindo. No entanto, pode ficar pior ainda.

Segundo Joaquim Levy, o governo estuda aumentar as alíquotas de PIS e Cofins visando formar maiores créditos financeiros destes tributos. Ou seja: para permitir que as empresas possam utilizar de maiores créditos (benefícios), terão de pagar mais caro (ônus). Além de ser uma piada pronta, reduz a capacidade de giro e investimento das empresas.

Agora, sabendo de tudo isso, voltamos ao título de nosso artigo. As empresas estão em sérias dificuldades nos últimos trimestres, ainda mais o setor industrial. Com a piora do cenário fiscal e maior incidência de impostos, o empresariado terá duas soluções possíveis: ou quebrar ou reduzir custos. Como quebrar não é uma solução muito plausível, a opção será corte de custos.

Todo empresário sabe que o último passo a ser dado num corte de custos é enxugar o quadro de funcionários. Ninguém quer demitir. No entanto, sem outra alternativa, isso pode acontecer.

Quem pagará a conta pelos desmandos governamentais será a população que mais depende do governo. Em 2015 veremos desemprego. E o culpado é justamente quem votou por maior populismo e ajuda governamental. O bom e velho ditado ataca novamente: Não existe almoço grátis!

E o dólar?

Nessa segunda-feira 23/02, atingiu a sua maior cotação em 10 anos. Dólar continua subindo, assim como os juros e o custo de se viver no Brasil. Nesse cenário, felizes são os exportadores que recebem em dólar e possuem dívidas em moeda local.

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