O momento é de total empenho dos profissionais que atuam nas 152 escolas e Centros Municipais de Educação Infantil existentes em Ponta Grossa. O ano letivo começou, oficialmente, nesta quinta-feira (18) para os cerca de 32 mil alunos da rede municipal de ensino.
O primeiro contato com as aulas foi no ambiente remoto, através da TV Educativa. Foi um momento de preparação para a volta presencial, com orientações e ensinamentos relacionados ao período de pandemia. O retorno presencial inicial segunda-feira (22).
Aproximadamente 30% dos alunos permanecerá acompanhando apenas as aulas remotas, conforme decisão dos pais. O restante volta à aula presencial de de forma escalonada. Cada turma de alunos terá a própria rotina. A cada semana, um grupo de alunos vai à escola, enquanto outro acompanha pela TV. Na semana seguinte a rotina se inverte e quem viu aulas pela TV irá para a escola.
Para dar o máximo de segurança aos alunos em sala de aula, a prefeitura estabeleceu rígidos protocolos. Um documento de 18 páginas foi repassado aos envolvidos, destacando a necessidade de garantir distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas, a priorização de reuniões virtuais com os pais ou responsáveis e o uso constante de máscaras e álcool gel.
Tudo isso é para evitar aquilo que está previsto em protocolo municipal: “Poderá haver fechamento de instituições de ensino, conforme desenvolvimento da pandemia e respeitando a decisão do Comitê de Gerenciamento de Ações Governamentais para Prevenção e Defesa contra o vírus SARS-CoV-2”. A medida também é descrita no protocolo estadual.
Cuidados
As escolas e Cmeis estão recebendo tapetes sanitizantes, há demarcações no chão e as carteiras não utilizadas serão marcadas com X para garantir o distanciamento entre alunos, as entradas dos alunos serão acompanhadas por profissional com termômetro que fará a aferição de temperatura de cada estudante. Bibliotecas, laboratórios de informática, salas de projeções e brinquedotecas permanecerão fechadas.
Documento amplo
A secretária municipal de Educação aponta que o Protocolo de Biossegurança é um documento amplo e que precisa da atenção de todos os profissionais da educação. “Por isso estamos dialogando com cada escola e Cmei, com as equipes gestoras, e estabelecendo um amplo diálogo para dar a eles o conhecimento sobre todas as ações que cada um precisa tomar para ajudar a proteger a si mesmo, aos colegas de trabalho e, principalmente, nossos alunos”, diz.