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Sobre os protestos

Estamos vivendo novamente uma onda de passeatas e manifestações. Ao contrário dos protestos de 2013, agora o povo brasileiro não quer passe livre e não é por 20 centavos.

Finalmente o brasileiro parece ter acordado para a realidade de que, infelizmente, não existe almoço grátis e que se você ganhou, alguém teve de pagar.

Cansados dos impostos abusivos e das distorções morais ocorridas nos últimos anos em nossa política, os brasileiros pintam a cara e vão às ruas contra a impunidade. Será que dessa vez o brasileiro sabe o que quer ou terá, novamente, distorções pró-populismo goela abaixo?

Sobre o reflexo dos protestos nos investimentos

Na última semana vimos uma alta vertiginosa no dólar e, algo quase surreal na sexta-feira, último pregão antes das manifestações. Ontem, segunda-feira, vimos o cenário contrário.

Enquanto na última semana, os investidores fugiam do risco político brasileiro, o cenário pós-protestos é de calmaria, alta da bolsa e valorização da moeda nacional. Até onde este cenário vai, não se sabe.

Com todo esse burburinho e esse receio que vai além da economia local, onde deve-se investir?

A resposta, como sempre, é relativa: depende!

Se seu prazo é longo, talvez a bolsa possa ser algo interessante, uma vez que, em dólar, o Brasil está barato. No entanto, na moeda nacional, a proporção preço/lucro da bolsa brasileira é de 12 para 1, o que faz com que não estejamos tão atrativos assim. Considerando as atuais taxas de juros e indicações de como deve andar a economia, a renda fixa continua sendo a alternativa mais segura. Para isso, Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio são alternativas consistentes, livres de imposto e com maiores rentabilidades que a poupança ou os CDB’s comumente encontrados nos grandes bancos. Títulos atrelados à inflação também estão em alta, ainda mais com perspectiva de IPCA próximo à 8% em 2015.

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