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Funcionários ocupam empresa em busca de pagamentos

Na manhã de quarta-feira, os funcionários realizaram a ocupação junto com o apoio do Sindicato dos Oficiais Marceneiros e Trabalhadores  nas Indústrias de Serrarias  e Móveis de Madeira de Ponta Grossa (Sintramadeira)e também com a presença de um dos diretores que representa a  Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná (Fetraconspar), César de Oliveira. Em torno de 80 trabalhadores participaram desta manifestação por conta dos pagamentos atrasados há mais de dois meses, além da falta de acerto do 13° salário mínimo desde 2016, por parte da empresa que atualmente atende pelo nome de Gema Indústria de Esquadrias de Madeiras Eireli.

Segundo o presidente do Sintramadeira, José Zierhut, foi aguardada uma nova proposta até as 9h30, entretanto, não obtiveram resposta por parte dos representantes da empresa, os quais se comunicam apenas verbalmente. Além disso, foi repassado que um responsável pela empresa retornaria com um cheque com um valor significativo para que fosse pago pelo menos uma parte do montante devido e assim haveria possibilidade do retorno das atividades. Ele conta que por mais que houve tentaiva de não deixar com que os trabalhadores entrassem, a ocupação foi possível mesmo com o tempo nublado e chuvoso. “Não está nem saindo e nem entrando pessoas enquanto estamos aqui e ainda alguns novos trabalhadores acabaram por aderir à greve e fazer parte do movimento”, relata.

O diretor da Fetraconspar, César de Oliveira, enfatiza que só tem erro por conta da empresa, a qual tem condições de investimento em mão de obra. Com a ocupação as máquinas foram paradas e no máximo os setores terceirizados são os que continuam ativos. Foi tentado entrar em contato com a empresa para que pudessem se pronunciar sobre o acontecido, mas até o final do expediente não houve retorno.

O Sintramadeira auxilia na organização da greve e também fornece almoço para os trabalhadores (José Aldinan)

 

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