Depois de mais um período de entrega do imposto de renda pessoa física, este é o momento mais propício para uma reflexão do contribuinte com relação as suas receitas e despesas declaradas e sua movimentação financeira a ser declarada no exercício seguinte.
Nos últimos anos vem se falando muito no sistema de cruzamento de informações da Receita Federal, o qual já provou ser mais do que suficiente, já que a cada ano um número maior de contribuintes e empresas acabam sendo chamados pelo fisco devido inconsistências nas suas declarações comparadas com sua movimentação real.
Todas as pessoas físicas, empresas, cartórios, bancos e detrans tem de entregar declarações obrigatórias durante todo o ano, e essas informações são automaticamente inseridas e um único banco de dados com o intuíto específico de cruzar as informações e verificar possíveis inconsistências.
Agora com a adoção da nota fiscal eletrônica, NFe, e o sistema público de escrituração digital, SPED, o cerco está praticamente fechado, cabendo aos contribuintes e as empresas se adaptarem a nova realidade para evitar problemas futuros com o fisco.
Enfim, o famoso “jeitinho” brasileiro está com os dias contados, e este é o momento ideal para se mudar a forma de pensar e trabalhar.