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Projeto ‘Sementes de vida’ se torna permanente

Devido ao sucesso de participação, o projeto ‘Sementes de Vida’ se torna permanente, com ações realizadas toda primeira quarta-feira do mês na Igreja São José. Fruto de um projeto de extensão do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), que conta com a participação de dois professores do Departamento de Medicina – e apoio do Hemepar – a atividade, que iniciou em maio de 2016, orienta sobre o diagnóstico precoce de câncer e estimula a doação de medula óssea.

 

Fábio Matavelli
Ação de orientação sobre doação de medula óssea acontece mensalmente na Igreja São José

 

O projeto nasceu da experiência de uma de suas idealizadoras quando o filho de quatro anos foi diagnosticado com leucemia. A professora Marina Luiza Gaspar Wisniewski, explica que a primeira ação na Igreja São José aconteceu em maio e, diante do sucesso, o grupo de voluntários decidiu tornar o trabalho permanente. “Optamos por realizar a atividade na igreja por conta do bom público que participa das novenas”. No local, além de novos cadastros, quem já é cadastrado pode atualizar os dados.

Quem fez o cadastro nesta quarta-feira foi Elise Stadler. “Já sou doadora de sangue, mas ainda não era de medula óssea. Acho muito importante participar, porque hoje eu tenho a chance de ajudar. Mas, amanhã pode ser eu ou alguém da minha família que precise de ajuda”, frisa.

 

Portaria

O projeto também busca assinaturas para petição que pretende derrubar a portaria 288/2012, do Ministério da Saúde. A portaria estabelece a manutenção regulada do número de doadores no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) e prevê que o cadastro de novos doadores voluntários de medula óssea respeite um número máximo por ano, para cada Estado da Federação. “Não faz sentido limitar o cadastro. O que deve ser feito é buscar o maior número possível de doadores voluntários”, explica Marina, reforçando que a chance de encontrar um doador compatível é de um em cem mil cadastros.

 

Doação

A doação de medula óssea pode ser feita por qualquer pessoa na faixa etária entre os 18 e 55 anos, em bom estado de saúde. A doação é feita no Hemepar ou Hemocentro mais próximo e é preciso levar documento de identidade. É feita a coleta de uma pequena quantidade de sangue (10 ml), que serve apenas para cadastro no banco de dados e, se o sangue for compatível com algum paciente, o doador é contatado.  (P.L.)

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