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Professores estaduais e docentes cruzam os braços nesta quarta

Professores das escolas públicas e das universidades estaduais do Paraná também se unem ao Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência. A partir desta quarta-feira (15), os educadores da rede estadual de ensino iniciam uma greve por tempo indeterminado.

Na pauta de reivindicações está uma série de itens, dentre eles, chamar a atenção do governo estadual para a revogação da resolução que prevê a distribuição de aulas, além do cumprimento da lei da hora-atividade.

Já na pauta de mobilizações a nível nacional, a categoria se diz contra à Reforma do Ensino Médio e também a Reforma da Previdência (PEC 287/2016). A partir das 9 horas, acontecerá um ato público na Praça Santos Andrade com a presença dos educadores de todo o Estado.

Estado

Ainda nesta semana, o Governo do Estado fez um novo apelo ao sindicato dos professores para que não haja greve na rede pública. O chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni afirma que o Estado não tem como avançar na pauta corporativa e lembrou que nos últimos seis anos a categoria teve reajuste salarial da ordem de 146%, enquanto a inflação do período (IPCA) foi de 49%, e que em janeiro foram implantadas as promoções e progressões para a categoria.

“Estamos fazendo todo o esforço para manter as finanças do Estado em equilíbrio, apesar da crise nacional, e pagar os salários em dia, o que os outros estados não estão conseguindo fazer”, ressaltou.

Docentes

Já os docentes das universidades também são contrários às mudanças com relação à Reforma da Previdência e resolveram cruzar os braços ao longo desta quarta. A data prevê uma agenda de atividades desde a manhã até às 19 horas, tanto no campus Central quanto em Uvaranas.

Para a diretoria do Sinduepg, Rosangela Petuba, a paralisação representa, no atual contexto, um espaço legítimo para que os trabalhadores sejam informados quanto às ameaças dos seus direitos. “Há, em todo território nacional, diversos setores se organizando contra a retirada de direitos que a PEC 287/2016 propõe. É preciso levar informações sobre a falácia do déficit da previdência para o maior número de pessoas”.

 

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