O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) firmará uma parceria com a Prefeitura de Ponta Grossa para juntos administrarem o Parque Estadual de Vila Velha. A gestão compartilhada vinha sendo debatida já há algum tempo e foi definida na tarde desta sexta-feira, numa reunião entre o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto; o prefeito Marcelo Rangel; o secretário municipal de Indústria, Comércio e Turismo, Paulo Carbonar; e dirigente do setor de turismo na cidade, Eldo Bortolini.
De acordo com o presidente, o convênio com a Prefeitura será assinado no início de fevereiro. A partir de então, o Município será responsável pelo atendimento ao público. Até dezembro, quem fazia este serviço era a EcoParaná (agora Paraná Projetos), através de um convênio.
De acordo com Tarcísio, com a parceria, o novo modelo de gestão do parque prevê que o IAP ficará responsável pela manutenção ambiental propriamente dita e o Município será o gestor do atendimento. Atualmente, Vila Velha possui oito funcionários do IAP e, segundo o presidente, a parceria vai incrementar o quadro com mais 20 a 25 pessoas. Segundo Carbonar, a Prefeitura vai fornecer motoristas para os micro-ônibus e funcionários para os setores administrativo e financeiro, através de remanejamento, e vai intermediar a contratação de guias turísticos. A Acipg [Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa] possui um núcleo setorial de guias turísticos e daremos oportunidade a eles. Serão contratados sete, antecipa o secretário.
Rede
A reunião teve um foco muito específico: o turismo em Vila Velha precisa estar mais envolvido com a cidade de Ponta Grossa e é preciso buscar parcerias para gerar emprego e renda, disse Tarcísio. Nós temos hoje uma estrutura montada para receber os turistas como aeroporto, centro gastronômico e rede hoteleira. Por isso, também pedimos ao Estado que favoreça a publicidade de Vila Velha em prol de Ponta Grossa, já que muitos ainda associam o Parque com Curitiba, completou Carbonar.
Rangel, por sua vez, destacou a ideia de abrir Vila Velha a eventos. Teremos um leque de possibilidades para serem trabalhadas, entre elas estudaremos gastronomia, festivais culturais e musicais e novos atrativos dentro do próprio Parque, como o balonismo.
Sobre a questão financeira, já que é cobrado ingresso, Carbonar explicou que ainda não há definição de como será o rateio dos valores arrecadados.