PG iniciou o ano gerando 172 novas vagas de emprego. O número é fruto do saldo das 4.449 contratações e 4.277 demissões realizadas em janeiro em Ponta Grossa, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
No mês, o setor que mais abriu postos de trabalho foi o da construção (+167), seguido da indústria (+163) e dos serviços (+113). Em contrapartida, agropecuária e comércio mais demitiram do que contrataram em janeiro de 2023, assim como no mesmo mês de 2022. Enquanto que no campo o saldo de empregos formais ficou em -45, no setor de vendas ficou em -226.
Em relação ao perfil dos novos contratados, a maior parte tem até o ensino médio, entre 18 a 24 anos e são homens – que fecharam janeiro com +177 vagas, enquanto que as mulheres perderam 5 postos de trabalho.
Evolução
Comparando o saldo de vagas de empregos de PG dos meses de janeiro de anos anteriores, o de 2023 (+172) é superior ao de 2022 (+123), mas inferior ao de 2021 (+847) e também ao de 2020 (+488).
Em relação ao mês anterior, dezembro de 2022, a recuperação é evidente: em dezembro o saldo ficou em -796, versus +172 em janeiro de 2023.
Maiores cidades
Já entre as cinco maiores cidades do estado, o saldo de PG foi o menor no mês. Por ordem de tamanho populacional: Curitiba registrou +497 vagas, Londrina +842, Maringá +297, Ponta Grossa +172 e Cascavel +556.
Paraná
O Paraná abriu o ano com 6.369 novas vagas de emprego com carteira assinada. O setor de serviços respondeu por sete em cada 10 vagas abertas em janeiro, com saldo de 4.427 novos empregos no período. A construção civil vem na sequência, com 3.502 vagas, seguido pela indústria (1.894) e agropecuária (624). O comércio teve saldo negativo no mês de -4.078 vagas.
Dos 399 municípios paranaenses, 198 fecharam o mês com saldo positivo nas contratações. Em outros 16, o número de admissões e desligamentos foi o mesmo, e em 185 cidades o saldo de empregos foi negativo em janeiro.
Brasil
No Brasil, o saldo foi de +83.297 postos de trabalho formais, sendo que 16 das 27 unidades da federação fecharam o mês com resultados positivos.
O maior crescimento ocorreu no setor de serviços, que teve um saldo de 40.686 postos formais de trabalho. Em seguida veio a construção (+38.695), indústria (34.023) e agropecuária (+23.147), com o comércio também ficando “no vermelho”, com a extinção de 53.524 vagas.