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Petrobras – A obra-prima da (in)competência governamental

Não sendo suficiente deter o título de maior escândalo de corrupção da história do país (o mensalão), o atual governo alcançou um novo recorde: O Petrolão! Este novo recorde contém propinas gigantescas, refinarias superfaturadas e assim por diante.

De qualquer forma, não estamos aqui para falar de política e sim de finanças, investimentos e economia. Que comece o show de horrores:

Em dezembro de 2013, a Macro Axis, consultoria norte-americana, divulgou relatório onde dizia que a Petrobras tinha 32% de chance de quebrar em dois anos.

Um ano depois, a Petrobras, até a edição deste artigo (segunda-feira pela manhã), não havia divulgado seu balanço e buscava renegociar prazos para pagamento de suas dívidas. Sem financiamento devido à crise de imagem, a petroleira precisa de caixa para bancar todo seu plano de investimentos para 2015, o equivalente a R$ 100 bilhões. Para piorar, os últimos balanços disponíveis e a alta de 40% do dólar em seis meses acrescentaram R$ 50 bilhões à dívida da estatal.

Quanto à sua capacidade de geração de caixa, levantam-se questionamentos. A cotação do barril de petróleo vem caindo e ao valor em que se encontra põe em risco as operações do pré-sal, onde os custos operacionais são maiores. Por outro lado, por incrível que pareça, a queda dos preços do petróleo no mercado internacional favorece a Petrobras. A estatal importa o produto para cobrir a demanda nacional e ainda subsidia seus custos. Então, temos um caso grotesco no qual uma empresa deixa de perder dinheiro caso o valor de seu produto se deteriore.

O custo de corrupção também afeta a empresa, pois os valores em propinas e ingerências ultrapassam qualquer marco histórico de sacanagem com o dinheiro público.

Enquanto a política bolivarianista vigora, o valor de mercado das ações da Petrobras caiu58% durante o governo Dilma, o Brasil apresenta os menores índices de crescimento dentre os emergentes (beirando à recessão), os maiores juros e uma inflação constante e perigosa.

Joseph-Marie Maistre, em 1811, escreveu seu nome na história ao proferir a célebre frase Cada povo tem o governo que merece. Será que o brasileiro merece isso?

Pelo conceito de Ambrose Bierce, autor da frase: A política é a condução dos negócios públicos para proveito dos particulares, o governo alcançou o suprassumo da competência política. E para quem é contra esse capitalismo opressor aqui defendido, por favor, me respondam:

Que empresa gera empregos quando tem prejuízo?

 

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