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Paisagismo: saiba como planejar a montagem de um jardim

Peterson Strack
Antes de montar um jardim, é preciso planejamento e atenção ao entorno

“Não é preciso ter um grande quintal para construir um jardim”. É o que garantem os arquitetos Ayumi Meister Sumikawa, Vanessa Diavan Taques da Fonseca e Arison Souza. No entanto, eles destacam a necessidade de pensar o espaço com todas as suas particularidades antes de iniciar o projeto. “A primeira coisa que deve ser pensada é a posição do jardim, por conta da orientação solar. Se estiver ao sul, por exemplo, irá pegar pouca luz, já ao norte, muita luz. Portanto, as plantas que vão compor aquele espaço devem ser as que melhor se adaptam àquelas condições”, destacam.

Outra questão é analisar o solo, como ele é: muito seco, ou possui boa drenagem, encharcado, empoeirado, enfim. Ele deve ser tratado de acordo com a necessidade. “Os solos de obra, por exemplo, que são aqueles que levam muito entulho em sua composição, devem ser fortemente tratados. Caso contrário, nunca irão florescer”, garantem.

Depois de toda esta análise, segundo os arquitetos, é importante pensar no estilo do jardim. Ele pode ter influência de vários temas, porém devem estar ligados visualmente com a arquitetura do local onde está sendo instalado. “É preciso sempre pensar na proporção de janelas, portas, formato de fachadas, cor, etc.”.

Áreas pequenas

Com a tendência de diminuição das casas e apartamentos, observa-se que há cada vez menos espaço para a montagem de jardins. No entanto, é possível criar belos jardins em espaços pequenos. Até mesmo quem não possui ambientes com terra em casa. Nesse caso, Ayumi, Arison e Vanessa, indicam a utilização de vasos e jardins verticais.

 

– Iluminação

“Um jardim só atinge seu potencial quando ‘funciona’ bem à noite”

Os arquitetos destacam que a iluminação pode ser decorativa e funcional. É no período da noite, quando as luzes se acendem, que ela atinge seu potencial máximo. Além de ornamentar o espaço, a iluminação pode contribuir também com a segurança. Você sabia que existem diversas modalidades? Conheça algumas delas:

 

Downlighting – Iluminação de segurança

Podem ser controladas para situações antipânico, sendo chamados de cercas de luz, afastando intrusos mal intencionados. Ou seja, elas iluminam, árvores por exemplo, de cima para baixo, evitando que algum ladrão tente se esconder em alguma delas.

 

Uplighting

Projetando a luz para regiões superiores, os equipamentos usados para executar esse efeito de iluminação destacam elementos arbóreos volumosos, fachadas ou superfícies verticais. Atualmente, podem ser encontrados equipamentos com diferentes tipos de foco e também diversidade de fontes de luz, compondo um vasto espectro de possibilidades de cores, de intensidades e de angulações

 

Efeito Grazing (textura)

A proximidade entre projetores e superfícies rugosas iluminadas, valoriza as texturas da superfície. Portanto, além das plantas, a iluminação de um jardim pode estar direcionada também para as paredes.

 

Crosslighting

O crosslighting é um efeito gerado a partir da projeção de um facho de luz que atravessa do ambiente externo, visando um elemento normalmente decorativo e distante.

 

Mirroring

O mirroring é um dos efeitos mais bonitos, refinados e de elevada beleza da iluminação de áreas externas e jardins. Utiliza a consequência da iluminação de um elemento decorativo ou arbóreo priorizando a observação de um determinado ponto de vista através do reflexo em um espelho ou lâmina d’água.

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