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O que você precisa saber sobre o diabetes

Uma doença que pode levar à morte e é a causa de uma amputação a cada 20 segundos no mundo. O diabetes é um problema com complicações desconhecidas por uma parcela significativa da população – que também ignora seus sintomas iniciais. Números do Ministério da Saúde apontam que a doença é a terceira causa de mortes no Brasil.

O médico Pedro Henrique Lambach Caron, do Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul (PR), explica que a desinformação sobre o diabetes é a principal barreira no diagnóstico precoce. “A população conhece os sintomas e é orientada para os passos fundamentais no tratamento, que incluem medicação e mudança nos hábitos. A desinformação sobre as complicações pode levar à cegueira, amputação ou até mesmo à morte. O desconhecimento das consequências da acaba levando ao abandono do tratamento recomendado.”

A previsão da Sociedade Brasileira de Diabetes é que o número de casos da doença aumente 48% até 2045 em todo o mundo. O gasto público para o tratamento também cresce. O custo global de US$ 13 bilhões em 1996 saltou para US$ 101 bilhões. Uma pesquisa realizada pela Abril Inteligência e AstraZeneca aponta que existam 12 milhões de diabéticos no Brasil e que o número pode saltar para 20,3 milhões até 2045. Outro fato importante apontado é que 25% dos brasileiros não acreditam que o diabetes possa matar.

Entenda um pouco mais sobre o diabetes:

Tipos

Os principais tipos de diabetes são: tipo 1, pré-diabetes, tipo 2 e gestacional. Os quatro apresentam algumas diferenças quanto à causa e tratamento. A tipo 1 é autoimune e a tipo 2 está relacionada a outras doenças de histórico familiar (genética) e a hábitos de vida. Há ainda o pré-diabetes que define as pessoas com potencial para desenvolver a doença (no caso do tipo 1 não há pré-diabetes). O diabetes gestacional é identificado em gestantes e pode – ou não – persistir após a gravidez.

Fatores de risco

O principal fator de risco no diabetes tipo 1 é a condição genética. No tipo 2 é importante o acompanhamento médico regular para diagnosticar problemas como pré-diabetes, pressão alta, alterações na taxa de colesterol ou triglicérides, obesidade, doença renal crônica, apneia do sono, síndrome de ovários policísticos e histórico familiar.

Sintomas

Os principais sintomas costumam ser sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. O diabetes pode se manifestar em qualquer idade. O de tipo 1 é mais comum na infância e adolescência e o de tipo 2 está relacionado com hábitos de vida como má alimentação e excesso de peso e costuma aparecer após os 35 anos de idade.

Consequências

O diabetes quando não tratado adequadamente pode trazer consequências para a visão, rins, coração, sistema nervoso e membros inferiores, podendo levar à amputação ou até mesmo à morte.

Tratamento

O tratamento para o tipo 1 busca a manutenção dos níveis normais de açúcar no sangue com aplicações de doses de insulina. O tipo 2 é tratado com medicamentos, mudanças dos hábitos de vida e, em alguns casos, a aplicação de insulina pode ser necessária. A principal forma de tratamento do diabetes gestacional é uma dieta com restrição de carboidratos e a prática regular de exercício físico moderado. Nos casos mais graves pode ser indicado o uso de medicamento ou até mesmo insulina. O pré-diabetes exige a prevenção e acompanhamento médico para não evoluir para um dos outros tipos da doença.

Prevenção

Por ser uma doença silenciosa, o diabetes exige o acompanhamento médico e mudanças em hábitos de vida. Por isso a prevenção passa por alguns pontos como entender a doença, adotar uma vida saudável com uma dieta equilibrada e exercícios físicos regulares, abandonar o hábito de fumar e fazer check-up anual para monitorar os índices de glicemia, colesterol e pressão arterial.

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