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Nova geração do modelo traz cromados em profusão
O novo Mitsubishi Outlander foi apresentado primeiro no Salão de Nova York começou a ser vendido no final de maio no Brasil, antes mesmo de chegar às revendas nos Estados Unidos, um de seus maiores mercados.
A marca não revela, mas um dos motivos para a agilidade é aproveitar a estreia da inédita (no Brasil) versão 2.2 turbodiesel com 165 cv. O modelo aproveita o sucesso do rival Land Rover Freelander, cuja versão diesel chegou a responder por 90% de suas vendas e que agora saiu de linha, à espera do Discovery Sport diesel.
A homologação do modelo diesel no Brasil foi feita com um Outlander com visual antigo, conta Fabio Maggion, supervisor de engenharia e planejamento da Mitsubishi.
Essa tática permitiu antecipar as vendas sem chamar a atenção com um carro camuflado para esconder o desenho atualizado. O Outlander, aliás, é o primeiro a adotar a nova identidade visual da marca, que se destaca pela profusão de cromados na dianteira.
A enorme peça prateada que liga os faróis principais aos de neblina é um dos maiores diferenciais do novo Outlander, que também tem novos para-choques, rodas e lanternas com elementos internos redesenhados. O visual agressivo é complementado pelos faróis de xenônio com luzes de condução diurna (DRL) em LED, mas somente na versão top de linha a gasolina e na diesel.
Os preços também foram reajustados para cima. Agora o Outlander parte de R$ 114.9 mil (aumento de R$ 5 mil) na versão 2.0 de 160 cv com câmbio CVT com simulação de seis marchas e tração dianteira.
Espaço
Única versão para cinco ocupantes (as outras levam sete), o modelo tem controle de estabilidade e tração com assistente de partida em rampa, sete airbags (sendo um para os joelhos do motorista), sistema multimídia, controlador de velocidade, teto-solar, ar-condicionado digital de uma zona e bancos de couro entre os principais equipamentos.
Acima dele fica a versão V6 de 240 cv com transmissão automática de seis marchas e tração integral, por R$ 141.9 mil. O trem de força maior acompanha ar-condicionado digital de duas zonas, borboletas para trocas de marcha, banco do motorista com ajuste elétrico, uma terceira fileira de assentos no porta-malas e navegador GPS.
BOX:
Vantagens
Bom por fora, melhor ainda por dentro
A fábrica afirma ter promovido melhorias no quesito NVH (sigla em inglês para ruído, vibração e aspereza), sobretudo na versão diesel. Do lado de fora é difícil crer nisso, pois o tec-tec-tec típico desse motor segue presente em marcha lenta.
Do lado de dentro, porém, o isolamento acústico surpreende. Pena que o câmbio padece de sexta marcha mais longa para ajudar: os 2 mil rpm a 120 km/h são elevados para um motor diesel, e permitem que o ruído entre na cabine.
O acabamento segue correto para esta faixa de preço, e os apliques plásticos escurecidos no painel agradam àqueles que abrem mão das exóticas imitações de madeira. O sistema multimídia conta com TV digital e tela capacitiva: similar às usadas nos smartphones topo de linha, ela não exige que o usuário aperte a superfície, bastando tocá-la.
Sossego
Cada vez mais mal acostumado, o consumidor desse segmento manteve os mimos de abrir a porta e ligar o motor sem a necessidade da chave. O controlador de velocidade adaptativo segue como vedete do Outlander, já que nenhum modelo nesta faixa de preço oferece o equipamento.