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Menos de 20 lojas de Ponta Grossa fecharam acordos para estender horário

1 a cada 3 pessoas deve usar 13º salário para compras de Natal (Foto: Arquivo DC)

O Horário de Natal segue sem consenso em Ponta Grossa. Devido a um impasse entre os sindicatos dos empresários (Sindijolas) e dos trabalhadores sobre o piso salarial da categoria apenas estão aderindo ao atendimento estendido as lojas que estão fechando acordos individuais com o Sindicato dos Empregados no Comércio – diferentemente dos outros anos, quando convenções coletivas permitiam que todas as empresas já iniciassem o horário diferenciado no início de dezembro. De acordo com o presidente do sindicato laboral, João Vendelin Kieltyka, até a manhã desta sexta-feira (4) dezoito lojas assinaram o acordo.

Caso não haja decretos municipais ou estaduais que restrinjam a atividade comercial devido à pandemia, as empresas que estão fechando acordos com o sindicato dos trabalhadores podem trabalhar nos seguintes horários:

5/12 (sábado)Das 9h às 18 horas
6/12 (domingo)Das 14h às 20 horas
7 a 12/12 (segunda a sábado)Das 9h às 20 horas
13/12 (domingo)Das 14h às 20 horas
14 a 18/12 (segunda a sexta)Das 9h às 22 horas
19/12 (sábado)Das 9h às 20 horas
20/12 (domingo)Das 10h às 20 horas
21 a 23/12 (segunda a quarta)Das 9h às 22 horas
24/12 (quinta)Das 9h às 18 horas
26/12 (sábado)Até às 13 horas
31/12 (quinta)Das 9h às 18 horas
2/01 (sábado)Até às 13 horas

Uma das empresas que aderiu à proposta do Sindicato dos Empregados no Comércio é a rede de lojas Keima. O proprietário Marcos Marchiori conta que já está seguindo o horário estendido e que as unidades abrirão todos os domingos. “Eu precisava fazer o acordo pra já começar as compensações de horários com os colaboradores. O horário de Natal é uma tradição”, afirma.

Ele afirma que, nas duas unidades de Ponta Grossa, contratou 36 trabalhadores temporários para atuar nesse período. “O Natal gera um aumento significativa nas vendas comparado aos outros meses. Mas comparando aos outros anos acredito que deva ter uma queda de 10% – e no ano passado já registramos diminuição comparando ao fim de 2018”, avalia o empresário.

Impasse

A indefinição do horário diferenciado acontece porque a convenção coletiva que o instaura trata também do piso salarial da categoria – e, devido à discordância de R$ 7,28 por salário, os sindicatos não entraram em um acordo.

O Sindilojas oferta o repasse da inflação, baseado no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, um dos compositores da inflação) de 2,46% (referência ao mês de maio), que resultaria em um piso de R$ 1429,32. Em contrapartida, o sindicato dos trabalhadores pede o que aponta como piso regional, de R$ 1436,60.

Portanto, sem o consenso a extensão do horário de atendimento fica restrita às empresas que fecharem acordos individuais.

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