Em uma semana conturbada, cheia de reviravoltas político-econômicas, tivemos alguns destaques:
O de sempre, Dilma com sua truculência e cinismo falando que impedimento é golpe e que foi eleita democraticamente (ao que parece, em sua visão, ser eleita democraticamente lhe dá o poder de cometer crimes fiscais) enquanto perdia a posse do novo presidente argentino (que é conservador, golpe duro para o PT e o seu bolivarianismo).
Lula falando na Espanha que o Brasil é privilegiado por ter Dilma como presidente (risos).
Eduardo Cunha fazendo manobras na câmara e tornando-se candidato ao título Bandido-Bagre do ano.
Inflação bateu novo recorde em novembro, PIB vai cair mais que o previsto, desemprego e outras coisas que os brasileiros já estão se acostumando a digerir.
No entanto, dois fatos de maior relevância econômica surgiram:
Relator do Orçamento propõe cortes no Bolsa-Família, Auxílio-Reclusão e Auxílio-Moradia;
Ricardo Barros, enfatizou suas propostas de corte de 35% no bolsa-família, 50% no auxílio-reclusão e 20% no auxílio-moradia, além de remanejamento de despesas, afirmando Entregarei o relatório com R$ 34,4 bilhões de superávit! Quero só ver… Ademais, falta cortar mais na carne, aqueles benefícios absurdos e cargos comissionados dos políticos continuam na maior tranquilidade enquanto o trabalhador perde o emprego.
Paralelamente, Ministro Joaquim Levy ameaça deixar o cargo caso a Comissão Mista de Orçamento (CMO) decida por zerar a meta de superávit primário de 0,7% para 2016. Apesar de todos falarem mal do ministro, como um monstro aumentador de impostos; Levy defendeu o estado mínimo e optou por cortes orçamentários até onde foi possível.Contudo, seus superiores deixaram claro que não pretendem perder apoio político e votos cortando ministérios e benefícios; o resultado, claro, só poderia vir através do aumento de impostos.
Tiro saiu pela culatra: Dilma deve cair, Cunha deve cair, Levy também… políticos estão caindo em um ritmo elevado, quase como a renda do brasileiro médio!