Fundado no dia 27 de abril de 1907, o Jornal Diário dos Campos, se consolida cada vez mais como o jornal mais antigo e de maior prestígio em Ponta Grossa e região. Em 2018, completando 111 anos de história, o DC carrega uma grande bagagem histórica e faz parte da vida de milhares de pessoas, desde as que já fizeram ou fazem parte do jornal, quanto de cada leitor que abre as portas de suas casas diariamente para ele entrar. Ao longo dos anos o Diário dos Campos passou por vários proprietários como Juca Hoffmann, Eliseu de Campos Melo, e outras várias pessoas ligadas à história da cidade.
O atual diretor-presidente do DC, Wilson Oliveira, está à frente do jornal há 19 anos e conta um pouco sobre essa trajetória. "A família Slaviero foi a última proprietária antes de nós, ao longo de cerca de 24 anos. No entanto, em 1990, por conta de uma questão empresarial, eles acabaram fechando as portas. Eu e minha família viemos para Ponta Grossa em 1999 e assumimos o jornal. Até então, ele havia circulado até o dia 18 de setembro de 1990. Nós voltamos a publicá-lotrês dias antes de completar nove anos de intervalo, com lançamento no dia do aniversário da cidade, com um novo projeto gráfico, inaugurando uma nova fase", relata.
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Sobre a atividade de conduzir um jornal diário de tamanho prestígio, o diretor-presidente destaca que é uma grande responsabilidade."O Diário dos Campos é um ícone aqui da cidade. Sua história se mistura com a história de PG. O jornal caminhou junto com o desenvolvimento de Ponta Grossa, contando e participando desta história. Portanto, a gente trabalha e se esforça bastante para poder honrar e dar continuidade a essa tradição".
Oliveira ressalta ainda a principal missão do Diário dos Campos, que é contribuir para o desenvolvimento de Ponta Grossa e dos Campos Gerais através de um jornalismo de qualidade. "Temos trabalhado com esse propósito ao longo destes quase 19 anos que estamos à frente dessa nova fase do jornal", garante.
Trajetória no jornalismo
Engenheiro por formação, Wilson Oliveira já esteve à frente de outro grande jornal impresso. Em 1989, em Londrina (sua cidade natal), ele e um grupo de empresários fundou o Jornal de Londrina, onde foi sócio-diretor durante 10 anos. Em 1999, o jornal foi vendido para o atual Grupo GRPCOM. Atualmente, Wilson Oliveira conduz o Jornal Diário dos Campos ao lado da esposa, Ana Virginia Valêncio, que ocupa a função dediretora-geral.
Sobre o futuro do jornalismo impresso: está perto do fim?
Oliveira acredita que o jornal impresso não está perto do fim. Para ele, o veículo certamente passa por grandes transformações, mas seu papel de grande importância e sua configuração garantem sua consolidação com um dos meios mais credíveis do mercado.
"O impresso sempre vai ter seu espaço. A internet é uma onda, cresce cada vez mais, mas a empresa jornalística tem que ser encarada como umagrande provedorade informação, onde se capta, edita, apura, processa e distribui conteúdo em várias plataformas. Atualmente, o meio digital é sim o que mais cresce, mas também é o menos credível".
Ele destaca ainda que não basta apenas saber o que dizem, mas quem diz também é muito importante."Nesses quase 20 anos à frente do DC a gente acompanha e tenta contribuir com a difusão de um jornalismo de qualidade e cremos que o futuro é promissor", finaliza.