O Governo do Paraná deposita nesta terça-feira (31), junto com o pagamento de janeiro, os valores referentes à implantação das promoções e progressões dos profissionais da educação (professores e funcionários). São aproximadamente 75 mil benefícios implantados, no valor total de R$ 42,7 milhões.
O pagamento das promoções e progressões foi autorizado aos servidores de diversas áreas do governo. Ao todo, estão programados para este mês, entre progressões e promoções, mais de 94 mil atos que abrangem diversas secretarias, totalizando R$ 58,7 milhões.
O orçamento do Estado prevê R$ 1,4 bilhão para promover o avanço na carreira do funcionalismo público. Está em estudo um cronograma para o pagamento dos valores atrasados desses benefícios, o que deve ser feito parceladamente ao longo deste ano.
Tanto a progressão quanto a promoção representam avanços importantes na carreira do servidor público, respeitando as condições previstas na legislação específica de cada carreira, explicou a chefe do grupo de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação, Graziele Andriola.
A progressão, no serviço público, é a mudança de uma referência salarial para outra imediatamente superior, obedecidas as condições previstas em legislação específica, própria da carreira a que pertence o servidor. Já o benefício da promoção representa a elevação do servidor à classe/nível imediatamente superior àquela a que pertence, também obedecidas as condições previstas na legislação específica da carreira.
No Paraná, o professor concursado ingressa na carreira com remuneração inicial de R$ 3,6 mil, sendo R$ 2,8 mil de salário mais R$ 800 de auxílio-transporte.
Protestos
O Sindicato dos Trabalhadores de Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) de Ponta Grossa está mobilizando professores e demais profissionais do ensino para uma manifestação nesta terça-feira (31), às 14 horas, em frente à sede do Sindicato, em Uvaranas. As reivindicações são as mesmas que estão mobilizando a categoria em diversos outros municípios do Paraná.
Para a APP-Sindicato, a diminuição da hora-atividade acarreta em menos tempo para atividades extraclasse e aumenta o número de professores temporários desempregados.
O objetivo maior é que o governo revogue a Resolução 113/2017, que trata da distribuição de aulas.