Trabalhadores dos Correios realizam nesta terça-feira (13), em Curitiba, uma nova assembleia para decidir os rumos da paralisação iniciada nessa segunda (12) em todo o Brasil. A paralisação, por tempo indeterminado, foi iniciada no Paraná após decisão tomada por unanimidade em assembleias realizadas entre os dias 2 e 5, nas cidades de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava e Ponta Grossa.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), o motivo são as novas regras sobre o plano de saúde dos funcionários, com a cobrança de mensalidade de titular e dependentes, aumento de 300% no percentual de coparticipação de consultas e exames e exclusão de pai e mãe, geram insatisfação geral, inviabilizando a assistência médica.
Por meio de sua assessoria de imprensa, os Correios reconheceram que a greve é um direito do trabalhador, mas que a empresa entende o movimento atual como injustificado e ilegal, pois não houve descumprimento de qualquer cláusula do acordo coletivo de trabalho da categoria.
“O movimento está relacionado, essencialmente, às discussões sobre o custeio do plano de saúde da empresa, que atualmente contempla, além dos empregados, dependentes e cônjuges, também pais e mães dos titulares. O assunto foi discutido exaustivamente com as representações dos trabalhadores desde outubro de 2016 (…)”, menciona o texto.
Segundo os Correios, os custos do plano de saúde dos trabalhadores representam 10% do faturamento da empresa, com uma despesa da ordem de R$ 1,8 bilhão ao ano. Em Ponta Grossa, os carteiros pararam, mas as agência mantiveram atividades.
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